Feira de Santana

Junta Interventiva assume Associação dos vendedores Ambulantes do Feiraguay

Composta por dois membros da Chapa 01, dois membros da Chapa 02 e um representante da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), a Junta Interventiva deve ficar à frente da Avamfs por um período de 60 dias.

06/06/2014 às 17h14, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso

Uma Junta Interventiva assumiu a direção da Associação dos Vendedores Ambulantes de Feira de Santana (Avamfs) nesta sexta-feira (6), após decisão da juíza Arlinda Souza Moreira. A chapa 02 entrou com uma ação na justiça, após a eleição que nomeou Nelson Dias como presidente da instituição, em dezembro do ano passado. No final do mês maio, a justiça bloqueou as contas da Avamfs.

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Composta por dois membros da Chapa 01, dois membros da Chapa 02 e um representante da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), a Junta Interventiva deve ficar à frente da Avamfs por um período de 60 dias, até que uma nova eleição para a escolha do presidente seja realizada.

O representante da OAB, Tiago Ribeiro, explicou que a juíza entendeu que existiam irregularidades na gerência da Avamfs durante o período em que Nelson Dias era o presidente e, por isso, novas eleições devem ser realizadas. “Minha função aqui é tentar resolver qualquer problema que venha a surgir. Já tomamos algumas decisões e a Junta já está trabalhando”.

De acordo com Thiago, o acesso de Nelson Dias na associação não está proibido e sim limitado. “Os pertences dele que aqui estão poderão ser retirados por ele, acompanhando por membros da Junta Interventiva”, afirmou.

O presidente da Junta Interventiva, Roque Júnior, disse que apesar do período para a realização da nova eleição ser de 60 dias, em menos tempo a Junta já poderá convocar novas eleições. “Acredito que nos próximos 30 ou 40 dias já estejamos convocando essa nova eleição e que a nova direção seja empossada de imediato. Não há intenção de continuar com a presidência da Avamfs, nosso interesse é colocar em ordem para que uma nova diretoria pegue a Avamfs de forma transparente e possa dar continuidade ao trabalho”, disse.

Rodrigo Sodré, que faz parte da Chapa 02 e é o autor do processo, considera a decisão uma vitória. “Confiamos na justiça e fui até o final em busca dessa decisão. Esse processo veio devido a falta de cumprimento de um presidente a frente de uma associação. Foi uma decisão minha, junto com os representantes da chapa 02, e decidimos não aceitar a forma como estava sendo conduzida algumas situações”, declarou.

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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