Daniela Cardoso
Feira de Santana
Profissionais do Samu realizam manifestação contra demissões
Os profissionais reclamam das demissão sem justa causa, falta de material para atendimento, falta de condições de trabalho e número reduzido de ambulâncias. Eles ainda alegam que está ocorrendo contratações por indicação política e que o processo seletivo está com edital irregular.
Profissionais do Samu (Serviço de Atendimento de Urgência e Emergência) de Feira de Santana realizaram uma manifestação na manhã desta segunda-feira (26), no bairro Capuchinhos, e depois seguiram para a Câmara Municipal de Vereadores. Os profissionais reivindicam a demissão de profissionais sem justa causa, falta de material para atendimento, falta de condições de trabalho e número reduzido de ambulâncias. Eles ainda alegam que está ocorrendo contratações por indicação política e que o processo seletivo está com edital irregular.
“Estamos passando por um processo de demissões, de admissões sem seleção pública e agora um novo processo seletivo que está acontecendo com um edital totalmente direcionando para que a seleção, de fato, só ocorra na fase da entrevista. 13 profissionais já foram demitidos após a eleição. Queremos respeito aos funcionários e a saúde pública de Feira de Santana”, ressaltou Ediclécio, coordenador da manifestação.
O motorista e socorrista do Samu, Moisés Batista dos Santos, afirmou que não aceita a demissão dos colegas, pois acredita ser uma injustiça. Ele ressaltou ainda, que apesar da manifestação, o serviço de atendimento não foi interrompido.
“Isso não é justo. Nós estamos falando de vida e isso não tem preço. Jamais iríamos parar o serviço, pois temos consciência. Estamos fazendo uma carreata pacifica”, afirmou.
O vereador Ailton Mô, que faz parte da Comissão de Saúde da Câmara Municipal e acompanhou a manifestação, disse estar preocupado com o número de ambulâncias que estão em serviço e afirmou que a situação prejudica tanto os funcionários, quanto a população.
“Segundo os manifestantes duas ambulâncias continuarão funcionando, o que nos preocupa, pois são seis no total. A gente sabe da necessidade desse serviço e estamos aqui para buscar informações a cerca dessa manifestação e conversar com Maisa Macedo, coordenadora do Samu e até mesmo com o secretário de saúde, Getúlio Barbosa”, disse.
As informações e fotos são do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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