Daniela Cardoso
Feira de Santana
Dia do Mecânico: Com profissionalismo, dedicação e amor, mulher se destaca na profissão
Mãe de duas filhas, uma de 16 e outra de nove anos, Ana Maria, que antes exercia a função de dona de casa, percebeu que o mercado tinha carência desse profissional e decidiu investir.
O que antes era uma profissão masculina, atualmente mulheres através da determinação, profissionalismo e talento mostram que também são capazes. Hoje, 20 de dezembro, é comemorado o dia do mecânico e o Acorda Cidade escolheu a história de Ana Maria Brito Miranda Pereira, 32 anos, única mulher mecânica que trabalha na Gutemburgo Veículos Concessionária Volvo, para homenagear esses profissionais.
Mãe de duas filhas, uma de 16 e outra de nove anos, Ana Maria, que antes exercia a função de dona de casa, percebeu que o mercado tinha carência desse profissional e decidiu investir. Ela afirma que desde o início contou com o apoio do marido, Valdemir Pereira.
“Achei essa profissão diferente e queria inovar. Além disso, percebi que o mercado estava precisando desse profissional e eu tive a oportunidade de fazer o curso. Antes eu era dona de casa e agora estou trabalhando aqui nessa concessionária, onde foi meu primeiro emprego, há um ano e oito meses”, relatou orgulhosa.
A mecânica fez o curso no Ceteb durante dois anos, logo depois começou a estagiar. Ela se destacou e foi contratada como auxiliar onde ficou por seis meses antes de ser promovida. Ana Maria ainda sonha em crescer na profissão e já planeja se especializar.
Em sua rotina de trabalho Ana Maria abre motor de caminhões pesados e conta com o apoio de seus amigos de trabalho e também dos clientes, que segunda ela, elogiam bastante. “Meu trabalho sempre foi bem aceito”, ressalta.
Como a maioria das mulheres, a mecânica passa o dia na oficina e quando chega em casa ainda tem os afazeres domésticos, mas ela conta que faz o que gosta e por isso consegue conciliar.
O supervisor e orientador, Lúcio Flavio, lembra que até dois anos atrás era raro vê uma mulher mecânica, mas ressalta que hoje elas estão investindo na profissão. Na empresa em que trabalha, além de Ana Maria, ainda tem seis estagiárias, que de acordo com ele, são bem cautelosas e desempenham bem seu papel.
“Isso para gente é uma coisa inovadora. Para se tornar uma mecânica depende da desenvoltura da cada uma. A procura ainda não é muito grande. Eu penso que como a mão de obra está escassa nessa área, as mulheres viram a oportunidade e estão investindo. A mulher é muito cautelosa e pode cuidar muito bem de um caminhão. As pessoas ficam admiradas e é um trabalho bonito quando se tem prazer em fazer”, ressaltou.
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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