O vocalista do Parangolé conseguiu colocar o grupo, que existe há 15 anos, em posição de destaque do maior carnaval de rua do mundo. Nos cinco dias de festa, Léo Santana brilhou em cima do trio elétrico, sozinho ou ao lado de cantores consagrados nacionalmente, levando a multidão à loucura. O ritmo sensual lhe rendeu até o título de símbolo sexual.
O Rebolation pode até não ser premiada como a melhor música do Carnaval, mas é inquestionável que ele foi o artista mais homenageado. Foliões de todos os segmentos fizeram questão de no mínimo um aceno ao artista que despontou este ano com um pagode com selo de qualidade. Cordeiros, turistas, baianos, todos os artistas, até o prefeito da cidade João Henrique não perdeu a oportunidade de um mimo ao pagodeiro.
Natural de Valente, na Região do Sisal, Léo Santana tem vínculos familiares com Feira de Santana, onde residem primos e tios. A sua última apresentação na cidade foi em 31 de janeiro, na Festa do P, onde o Rebolation já ensaiava o sucesso consagrado no carnaval. Em Salvador, o cantor conseguiu, de uma só vez, ofuscar Márcio Vítor e Xande.
Madalena de Jesus