APLB convoca professores para acompanhar votação do piso na câmara

^{Andrea Trindade}

A APLB Sindicato dos Professores de Feira de Santana convocou a categoria para acompanhar no próximo dia 23, na Câmara de Vereadores, a votação do Projeto de Lei, de autoria do poder executivo, para o pagamento do piso salarial da categoria. O convite foi feito durante uma assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (9), na qual os professores discutiram também a redução da carga-horária.

Sobre a data do encontro de hoje, realizado no primeiro dia de ano letivo da Rede Municipal, a professora Indiacira Boaventura, da diretoria da APLB, esclareceu que a assembleia aconteceria se o piso não tivesse sido pago. Segundo ela, a decisão foi tomada desde o ano passado em acordo com a categoria.

“Estamos em movimento constante. Essa lei do piso é desde 2008 e o prefeito sabe disso. Ficou acordado no ano passado que a proposta era para este ano, se nós não recebêssemos o piso e a redução da carga-horária e se a lei não fosse cumprida, nós não começaríamos o ano letivo”, disse.

O pagamento, segundo o prefeito José Ronaldo, será feito após aprovação do projeto pelos vereadores, que retornam do recesso no próximo dia 19.

“Precisaríamos realizar essa assembleia hoje para discutir essas questões. O movimento não pode acabar. A lei foi publicada e o prefeito também falou que pagaria e disse que se ele pudesse ele pagaria janeiro, mas já estamos em fevereiro e o projeto será votado ainda. Vamos acompanhar a votação para ver se realmente o nosso projeto será votado e deixaremos lá nossa bandeira de que a lei também é para redução da carga-horária”, continuou.

A sindicalista afirmou que a categoria não pretende realizar greve. “Não queremos realizar um movimento radical, queremos ir para a sala de aula, trabalhar e atender nossos estudantes com a responsabilidade que sempre tivemos”, declarou pontuando que uma greve só será deflagrada se a categoria decidir em assembleia pelo movimento em virtude do descumprimento da lei.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade