Prefeitura realiza 2ª edição do Novembro Negro; veja programação

_{Laiane Cruz}

A Secretaria de Cultura Esporte e Lazer (Secel) de Feira de Santana realiza de sexta-feira (21) até domingo a segunda edição do Novembro Negro. A programação homenageia o Dia da Consciência Negra, que será lembrado nacionalmente na próxima quinta-feira (20). A abertura oficial do evento será no dia 21, às 9h, com palestras e apresentações culturais.

De acordo com o coordenador do Novembro Negro, Toinho Campos, se apresentarão durante o evento a Quixabeira da Lagoa da Camisa, grupos culturais do CRAS de São José/Humildes, além de grupos de dança, música e teatro. “Vai haver desfile de figurinos, shows de reggae com cantores e bandas convidados, Banda Monte Zion, que finalizam as atividades do primeiro dia”, informou.

No dia 22 haverá uma marcha, na qual todas as entidades negras irão se aglomerar na Praça da Matriz e de lá seguirão para o estacionamento da Prefeitura. Também haverá estandes com roupas, confecções de penteados e profissionais da saúde.

Já no último dia do evento, que será pela manhã, haverá uma apresentação dos alunos do projeto cultural Zé das Congas, do projeto cultural de Netos de Gandhi e a apresentação final com a Quixabeira da Matinha.

“Quem quiser mais detalhes da programação do evento pode entrar na página do facebook ‘Novembro Negro’, através do https://www.facebook.com/pages/Novembro-Negro-Feira/750959601642304?sk=timeline, que criamos para poder divulgar, para que todos possam tomar conhecimento e participar ativamente, porque a comunidade negra é forte, tem uma riqueza cultural muito grande, e a sociedade tem que se unir a ela, porque somos todos iguais”, salientou Toinho Campos.

Preconceito

Toinho Campos destacou ainda que na sociedade atual ainda existe muito preconceito, e que atitudes racistas são corriqueiras. “Através dessa comemoração da consciência negra nós iremos ajudar no combate a essa desigualdade racial. Então esperamos que esse evento, em parceria com as outras secretarias, ajude a conscientizar a comunidade quanto à igualdade social. A diferença da cor da pele não aponta se a pessoa é boa ou ruim. Buscamos essa igualdade social”, disse.

As informações são do repórter Danilo Freitas do Acorda Cidade.