Daniela Cardoso
Pais de alunos do colégio municipal Professor José Raimundo Pereira de Azevedo (Caíque), no conjunto Feira VII, se reuniram na manhã desta segunda-feira (15) para protestar contra a ausência de aula causada pela falta de água. De acordo com eles, a situação já dura cerca de 14 dias.
“Tem 14 dias que a bomba quebrou e não tem água no colégio. Os alunos que estão sendo prejudicados. A gente sai de muito longe para trazer os meninos e quando chega não tem aula. Ninguém toma uma providência. Isso é uma vergonha”, disse Maria Lúcia Barreto, mãe de um aluno.
Odaci Barros, também mãe de aluno, reclamou da situação. “Todo dia sem aula porque a bomba quebrou. Hoje não ia ter aula, mas quando dissemos que íamos chamar a reportagem, eles disseram que ia ter até 10h”, afirmou.
Estevão Santana, além de reclamar da falta de água, disse que o colégio precisa de uma reforma. “Há 14 dias não tem aula e estamos aqui para reivindicar nossos direitos. Precisamos também de uma reforma, pois só foi feita uma pintura, uma maquiagem”, reivindicou.
Mirlane Oliveira tem dois irmãos estudando no Caíque. Ela afirma que eles estão sendo prejudicados com a falta de aula. “Estamos lutando pelos nossos direitos. Os alunos estão no prejuízo e, além disso, a escola está sem fardamento”, disse.
A secretária municipal de Educação, Jayana Ribeiro, em contato com o Acorda Cidade, informou que a falta de água na escola foi provocada por uma transmissão que estava fechada. Ela afirma que não sabe quem fechou e nem os motivos.
“Na verdade foram sete dias sem aula. Verificamos o problema, mandamos nossa equipe, que constatou que a bomba estava trabalhando sem água, pois o tanque estava vazio. Fizemos a correção e agora descobrimos que tinha uma transmissão fechada. A aula já está acontecendo normalmente”, informou.
Também houve reclamações da falta de aula pelo mesmo motivo na escola municipal Faustino Dias Lima. A secretária informou que ainda não tinha conhecimento sobre a situação, mas que uma equipe da secretaria de Educação se deslocou até o local para averiguar a situação.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
