Nilton Rasta é homenageado com evento cultural no Mercado de Arte Popular

A prefeitura de Feira de Santana realizou uma homenagem ao músico Nilton Rasta. O artista faleceu aos 62 anos em setembro deste ano. O evento aconteceu neste sábado (29), no Mercado de Arte Popular, e contou com a organização da Secretaria Municipal de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico e da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer.

Durante a homenagem, que contou com a participação de amigos e familiares do artista, destacou-se que Nilton Rasta marcou a cultura da cidade com mais de três décadas de atuação dedicadas à música e à valorização da arte brasileira.

“Pra mim é muito importante saber que Nilton em vida fazia um belo trabalho. Creio que virão outras homenagens, mas quero dizer que esse é um momento difícil pra mim, eu ainda não tinha vindo aqui, mas hoje eu achei importante vir. Eu sei que ele gostaria também que eu estivesse aqui, ele amava viver. Ele falava que a certeza que nós tínhamos aqui era da partida, mas, enquanto ele estava aqui, ele estava lutando. Nós lutamos juntos”, disse Cristinae Moura Pereira, viúva de Nilton Rasta.

O secretário municipal de Cultura de Feira de Santana, o professor Cristiano Lôbo, também estava presente durante a homenagem. Em entrevista ao Acorda Cidade, o gestor destacou que o município já tinha feito uma homenagem em vida ao artista, demonstração da admiração que a gestão tem pela figura do compositor.

“Nós estamos aqui prestando essa homenagem em memória ao saudoso Nilton Rasta, que foi muito mais que um artista. Além de artesão, percussionista, um grande músico, que levou a sua história, o seu trabalho por vários cantos do país, até para o exterior, nós sabemos que ele também, por onde passou, deixou exemplos, deixou inspiração para os jovens.”

“Ele era, de fato, um professor, um mestre, que contribuiu muito para a nossa cultura. Então hoje, concluindo a programação do mês de novembro, do mês da consciência negra, nós prestamos essa homenagem a ele aqui no Mercado de Arte, deixando o espaço registrado, que vai ficar eternizado, juntamente com seus familiares, amigos e artistas, para que a sua história seja usada também como exemplo, como referência”, concluiu o secretário.

Com informações do repórter Ney Silva, do Acorda Cidade

Reportagem escrita pelo estagiário de jornalismo Jefferson Araújo sob supervisão

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