Feira de Santana
Comerciantes do Mercado de Arte reclamam de prejuízos devido a quedas de energia
Nilton informou também que o secretário de Desenvolvimento Econômico, já está sabendo do problema e, inclusive, orientou os comerciantes a deixarem alguns aparelhos desligados para evitar uma sobrecarga de energia
Daniela Cardoso
Comerciantes do Mercado de Arte Popular de Feira de Santana estão sofrendo com as constantes quedas de energia no local, há cerca de uma semana, segundo informou José Ivonilton de Jesus, conhecido como Nilton Rasta, membro da Associação dos Comerciantes do Mercado de Arte. De acordo com ele, as quedas de energia causam muitos prejuízos para os comerciantes.
“Depois que ocorre a falta de energia, a gente tem que esperar por volta de uma hora para que seja restabelecida. Isso prejudica a todos. As pessoas que tem máquinas de cartão de crédito, por exemplo, ficam sem poder passar o cartão, devido a esse problema”, informou.
Nilton Rasta explicou que quando o quadro de energia foi colocado no Mercado de Arte, era para suportar uma carga de energia menor, que não condiz com a realidade atual. “A quantidade antes era para lanchonete, mas alguns locais foram transformados em restaurante. Com isso, foram instalados muitos equipamentos, o que puxa muita energia e o quadro não suporta”, relatou.
Nilton informou também que o secretário de Desenvolvimento Econômico, Antonio Carlos Borges Junior, já está sabendo do problema e, inclusive, orientou os comerciantes a deixarem alguns aparelhos desligados para evitar uma sobrecarga de energia, ou até mesmo um possível incêndio. O membro da Associação dos Comerciantes acredita que a situação vai melhorar, devido à reforma que está prevista para ocorrer no local.
“Na última reunião, o secretário Antonio Carlos disse que essa reforma está inclusa no projeto Pacto de Feira. Queremos que fique bem claro que na verdade a reforma que precisamos de imediato, pois são quase 10 anos esperando, é a do telhado, pois o material que colocaram não é apropriado e esquenta muito. A gente também precisa ver a época que vai reformar, porque se perdermos as vendas do final do ano, muita gente vai ficar no prejuízo”, destacou.
Nilton disse, ainda, que não sabe para onde os comerciantes serão relocados durante a reforma. “Temos que ter o cuidado, pois se haver a relocação tem que ser para um lugar que tenha movimento, se não a gente vai se prejudicar”, destacou.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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