Polícia

Justiça libera um dos acusados de envolvimento em morte de advogado

A empregada doméstica Maria Luiza também foi liberada ontem.

23/08/2019 às 10h56, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso

Foi liberado na manhã de quinta-feira (22), do Conjunto Penal de Feira de Santana, Cleidson Marques Vasconcelos, conhecido como ‘Vermelho’. Ele foi preso em fevereiro, acusado de envolvimento na morte do advogado Júlio Zacarias Ferraz, 43 anos. O advogado desapareceu no dia 15 de janeiro deste ano, e o corpo foi encontrado no dia 4 de fevereiro em Oliveira dos Campinhos, zona rural de Santo Amaro.

Foto: Divulgação

Foram presos Gláucia Mara Ottan Machado Ferraz, ex-mulher do advogado, a empregada doméstica Maria Luiza Borges do Carmo, Alisson Alves Brito, conhecido como ‘Bebezão’, e Carlos Alberto Martins Silva, conhecido como 'Paciência', preso em Trindade, no estado de Pernambuco. Cleidson Marques Vasconcelos estava preso desde fevereiro e, segundo o advogado Eduardo Bittencourt, ele não tem envolvimento nenhum na morte do advogado.

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

“Estamos vivendo um momento que primeiro prende para depois apurar, quando deveria ocorrer o contrário. Isto foi o que aconteceu neste caso. No mês de fevereiro, a polícia de maneira precipitada, prendeu Cleidson, baseado apenas no depoimento de uma pessoa, que vale salientar, faz tratamento psiquiátrico junto ao Caps de Feira de Santana e, diante desse depoimento, apenas desse depoimento, requereu a prisão preventiva do acusado. Ocorre que com o andamento processual, testemunhas foram ouvidas e só fizeram reforçar a tese da defesa de que Cleidson não tem qualquer participação no crime a ele amputado. Na data de ontem, de maneira acertada, o Ministério Público e o juízo de Santo Amaro acataram o pedido da defesa e revogaram a prisão do mesmo”, afirmou.

O advogado Eduardo Bittencourt afirmou que antes de aceitar defender esse processo, ele conversou com o acusado, olhou o processo e a todo momento Cleidson disse que nada tinha a ver com o caso e que não conhecia, inclusive, os possíveis mandantes e executores.

“Ele nem conhece a Maria Luiza, não sabe quem ela é e não entende o motivo da acusação. Ele não conhece as pessoas que estão presas e não tem nenhuma participação no crime, tanto que a justiça concedeu a liberdade. Ele recebeu essa notícia com muita alegria, pois não é fácil passar sete meses preso, por um crime que não cometeu. Agora o processo continua. Não sei qual posição que o Ministério Público vai tomar. Vai haver mais oitivas e terá novas audiências para depois saber qual atitude que a justiça vai tomar com relação a todos os outros. Diante deste fato e de tudo que se tem no processo, está mais do que provado que Cleidson nada contribuiu com o crime”, disse.

Maria Luiza também foi liberada

A empregada doméstica Maria Luiza também foi liberada ontem. Segundo o advogado, a defensoria pública do estado da Bahia, que assiste a acusada, também requereu a revogação de sua prisão e ela foi colocada em liberdade ontem.

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Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade

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