Vendedores ambulantes visitam estrutura do Shopping Popular

^{Laiane Cruz}

Um grupo de vendedores ambulantes visitou na tarde de ontem (24) as instalações do Shopping Popular de Feira de Santana, que foi construído no Centro de Abastecimento. O prefeito Colbert Martins acompanhou a visita, juntamente com as entidades ligadas ao setor.

“Nós queríamos mostrar a eles o que é o Centro Comercial Popular. Fizemos um convite amplo, vamos convidar novamente outros grupos para que possam vir aqui conhecer esse investimento, que é o melhor para vitalizar o Centro de Abastecimento, dar garantias às pessoas que estão trabalhando nas ruas e, em terceiro, a revitalização do centro da cidade”, afirmou Colbert Martins.

De acordo com ele, participaram da visita vendedores ambulantes da Rua Sales Barbosa, Senhor dos Passos e Marechal Deodoro. “Eu acredito que o diálogo está sendo produtivo, e quem faz esse contato permanente é o secretário Antônio Carlos Borges Júnior e o Elias (Targilene), que faz o contato permanente com as associações.”

Ainda conforme o prefeito, foram cadastrados 1.800 ambulantes, há dois anos, feito com o acompanhamento de todas as entidades. A previsão, segundo ele, é de que a parte de estacionamentos esteja pronta até o mês de junho, e a partir daí ser aberta.

Em entrevista ao Acorda Cidade, alguns vendedores ambulantes informaram que ficaram satisfeitos com a estrutura apresentada pela prefeitura e a empresa responsável pela obra. Quanto ao preço do metro quadrado, que será vendido a R$ 80, as opiniões ficaram divididas.

“O preço está dentro do limite”, afirmou a vendedora de roupas Amanda Azevedo. O vendedor de calda de cana Alfredo Trindade também aprovou a estrutura e o preço cobrado pelo espaço. “Gostei, é uma coisa mais estruturada, por um preço que a gente pode pagar”, opinou.

Já o vendedor de brinquedos da Sales Barbosa, conhecido como Zanata, afirmou que o valor cobrado pela empresa está muito alto e nem todos terão condição de arcar.

“Está muito caro o preço de R$ 80 o metro. Se todo mundo pagasse R$ 40 ou 50, todos trabalhariam à vontade. Mas, o Elias disse que era R$ 80”.

Com informações e fotos do repórter Paulo José do Acorda Cidade.