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Parar a Aids

A Aids está duramente presente em Feira de Santana, em nosso País e no mundo todo.

27/11/2017 às 17h53, Por Andrea Trindade

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Em primeiro de dezembro celebra-se o Dia Mundial de Luta contra a AIDS. Mais de 18 milhões de pessoas estão recebendo tratamento para Aids. É 1,2 milhão a mais do que no final do ano passado, informou o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids).

“Mais de 10 mil pessoas no mundo se infectam, por dia, com o vírus da imunodeficiência humana”, o HIV, declarou o secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan. Por isso, em vez de ser tomada apenas como uma questão médica, a doença passa a ser vista, também, em sua dimensão política, econômica e de direitos humanos.

A Aids está duramente presente em Feira de Santana, em nosso País e no mundo todo. Por isso, cada um de nós é responsável pelo combate à sua disseminação. Informação clara e honesta sobre os aspectos desta enfermidade e, especialmente, sobre as formas de aquisição do vírus e sobre a prevenção deve ser dada nas famílias, escolas e meios de comunicação social, de uma maneira especial, aos jovens.

Mesmo com os grandes avanços da medicina no tratamento aos soropositivos, o número de óbitos em decorrência da Aids continua assustador, chegando a nove mil mortes diárias, a maioria ocorrida em países menos desenvolvidos. Nesse ritmo, estima-se que, em 2020, somente no continente africano – onde a epidemia se alastra com mais velocidade -, 40 milhões de crianças estarão órfãs por causa da doença.

No “Dia Mundial de Luta Contra a Aids”, as pessoas de boa vontade são convocadas a organizar caminhadas, palestras, oficinas, apresentações artísticas, celebrações, programas de rádio e televisão, distribuição de material informativo, promover reuniões e debates, além de aliar-se as igrejas, as comunidades e pastorais comprometidas em parar a Aids.

Deixo uma palavra de solidariedade e esperança aos portadores do HIV e a seus familiares. Não se deixem abater pela provação! A vida vence a morte. Cada dia de resistência e de combate pela vida deve ser vivido com alegria e gratidão. Os medicamentos que a ciência vai aperfeiçoando são uma parte do tratamento, a outra, depende de cada um, da vontade de viver e de ser feliz, na busca da cura e da harmonia com Deus e com as pessoas.

+ Itamar Vian
Arcebispo Emérito
[email protected]
 

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