Feira de Santana

SMT diz que reclamações sobre flanelinhas devem ser levadas ao Ministério Público

O superintendente Maurício Carvalho informou também sobre a implantação da Zona Azul em Feira de Santana.

23/11/2017 às 15h12, Por Andrea Trindade

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Laiane Cruz

Quem nunca ouviu a frase: ‘A rua é pública’? No entanto, em Feira de Santana, está cada vez mais complicado estacionar veículos nos arredores das faculdades, teatros, casas de festas e locais com grande aglomeração de lojas, sem ter que, na saída, se ver obrigado a desembolsar umas moedinhas ou, em alguns casos, notas maiores de R$ 10 a R$ 20, após o show de uma banda, para dar aos chamados ‘flanelinhas’.

As ruas da cidade foram loteadas. Alguns chegam a colocar cavaletes em determinados locais e utilizam até fardamento. Essa situação tem gerado diversas reclamações por parte dos condutores. 

Em resposta às reclamações, o superintendente municipal de trânsito, Maurício Carvalho, afirmou, em entrevista ao Acorda Cidade, que a cobrança em locais públicos não tem autorização do poder público.

“Espaços públicos não têm autorização para cobrança de estacionamento. Em situações como essas, as pessoas que se sentirem prejudicadas devem acionar o Ministério Público, para que possa junto a esses estabelecimentos comerciais ou casas de espetáculos disciplinar. A SMT não dá nenhuma autorização nesse sentido e foge completamente à orientação do poder público”, afirmou o superintendente.

Maurício Carvalho falou também sobre uma denúncia de cobrança de estacionamento no espaço criado pela prefeitura no Centro de Abastecimento. “A cobrança não tem autorização da direção do centro nem da SMT, e a direção do centro pode estar acionando a Seprev para solucionar essa questão”.

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Zona Azul

O superintendente Maurício Carvalho informou também sobre a implantação da Zona Azul em Feira de Santana. De acordo com ele, a prefeitura está em processo de amadurecimento da ideia e ele acredita que à medida que for sendo implantada, questões como a dos flanelinhas serão solucionadas.

“Estamos fazendo um estudo, amadurecendo a questão dessa intervenção, que será necessária para a cidade e o modelo estamos já avaliando o quantitativo de vagas porque muita coisa está mudando depois da implantação do BRT. Acredito que até o final desse mês estaremos nos últimos reparos para disparar o processo”, afirmou.

Com informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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