Semana do Empreendorismo

Em Feira, ex-prefeito conta como Gramado se tornou um dos maiores polos turísticos do Brasil

A abertura da Semana Global de Empreendorismo de Feira de Santana ocorreu na última segunda-feira (20) no Centro Cultural do Sesi, no Alto do Cruzeiro.

22/11/2017 às 16h21, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz

Atualizada às 18: 29

Com apenas 34 mil habitantes, a cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul, é um dos maiores polos de turismo do Brasil, com uma visitação de aproximadamente 5,5 milhões de pessoas por ano. A cidade é referência em economia sustentável, geração de emprego e renda e segurança tanto para quem vive lá como para aqueles que a visitam.

Todo esse Know How, que não aconteceu de uma hora para outra e só foi possível devido a uma soma de esforços, foi um dos assuntos abordados na palestra de abertura da Semana Global de Empreendorismo de Feira de Santana, que teve início na última segunda-feira (20) e vai até o dia 26, no Centro Cultural do Sesi, no Alto do Cruzeiro. O palestrante convidado foi o ex-prefeito do município de Gramado, Pedro Henrique Bertolucci.

“Gramado era uma cidade que vivia em torno de uma fábrica de sapato e se transformou no principal polo turístico do Brasil. Uma cidade em que a sociedade se incorporou no seu desenvolvimento e fez parte dessa transformação. O empresariado foi parte determinante para que as coisas pudessem andar. Acho que essas são as características básicas: a força da comunidade, do empresariado e a liderança do setor público”, afirmou Bertolucci, em entrevista ao Acorda Cidade.

Ele destacou que 90% da economia em Gramado depende do turismo. Segundo o ex-prefeito, foi feito um trabalho de resgate daquilo que havia se perdido com o tempo. “Criamos um polo muito forte, em uma época em que era pouco visitada, e hoje a cidade é um dos maiores polos turísticos do Brasil”.

Segurança

Outro modelo para o restante do país diz respeito à segurança. De acordo com Henrique Bertolucci, só é possível manter essa condição de polo turístico se as pessoas se sentirem seguras para comprar e aproveitar as atrações locais. “Um exemplo disso muito ruim é a cidade do Rio de Janeiro, que é turística, mas está passando certa dificuldade por conta da segurança. Nós cuidados disso, e a segurança lá é 100%”.

Feira criativa

Perguntado se a cidade de Feira de Santana também pode se tornar um polo de economia criativa, Bertolucci declara que sim. Na opinião dele, as coisas acontecem quando o empresariado sai da dependência do poder público e toma iniciativas.

“Temos bons empreendedores. Quando os empresários tomam a iniciativa e não ficam só na dependência do poder público, juntam as forças, dali nascem coisas boas, foi assim que se fez em várias cidades do mundo. O povo tem que participar e se apaixonar pela cidade. O empresariado tem que acreditar no seu negócio e o poder público tem que ser o criador de ambiente para que essas coisas aconteçam”, enfatizou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade. 

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