Assembleia Legislativa
Tragédia de Mar Grande vai completar três meses e continua sem respostas, critica deputado
Segundo o parlamentar, até o momento o Governo do Estado não divulgou nenhuma providência para superar as condições precárias dessa travessia Salvador-Mar Grande.
22/11/2017 às 16h00, Por Brenda Filho
Prestes a completar três meses da tragédia com a lancha Cavalo Marinho 1, que naufragou na Baía de Todos-os-Santos e causou 19 mortes, até agora o Governo do Estado não divulgou nenhuma providência para superar as condições precárias dessa travessia Salvador-Mar Grande. Quem fez essa denúncia foi o deputado estadual Carlos Geilson (PSDB), em pronunciamento na Assembleia Legislativa da Bahia, nesta quarta-feira (22). O parlamentar ainda frisou que a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia, a Agerba, autarquia vinculada à Secretaria de Infraestrutura do Estado, ainda não se pronunciou sobre o ocorrido. “Fecha-se em copas a Agerba – e, portanto, o governo estadual. Agem como se nada tivessem a ver com o problema. Como se não tivessem a obrigação de prestar contas à sociedade. Como se a morte dessas 19 pessoas e a dor de tantas famílias não lhes pesassem na consciência”, afirmou Geilson. O deputado salientou que, até a Polícia Civil, que instaurou inquérito para apurar a circunstâncias e as responsabilidades pelo acidente que chocou a família baiana, permanece igualmente em silêncio. “Possivelmente por orientação das esferas superiores, a exemplo do que ocorreu com as investigações do desmoronamento parcial do Centro de Convenções”. A Capitania dos Portos, que também instaurou inquérito para apurar as causas do acidente, anunciou a prorrogação do prazo de 90 dias, argumentando a necessidade de ampliar a investigação. “Mais preocupante que o silêncio em torno do assunto, é o fato de até hoje o governo não ter tomado providência alguma para sanar as deficiências do serviço, que segue com a mesma precariedade de antes. Ou seja, novas tragédias estão anunciadas. Rezemos para que elas não ocorram”, sinalizou Carlos Geilson.
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