Feira de Santana

Mutirão oferece atendimento oftalmológico gratuito a pacientes com diabetes neste sábado (18)

Durante o mutirão será feito o exame de fundo de olho nos pacientes e a marcação de exames e outros serviços.

17/11/2017 às 12h21, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz

Será realizado neste sábado (18) um mutirão de atendimento gratuito a pacientes com suspeita de diabetes e diabéticos, com dificuldade de acesso aos serviços públicos de saúde. O serviço será oferecido na clínica Clihon, situada na avenida Sampaio, nº 543, das 7h às 11h30. Para participar, os pacientes devem se dirigir ao local com um documento de identificação oficial com foto. Será preenchida uma ficha de atendimento, para a realização de exames.

De acordo com o médico oftalmologista Hermelino de Oliveira, da Clihon, o mutirão é feito todos os anos. É feito o exame de fundo de olho nos pacientes e a marcação de exames e outros serviços.

“Havendo a necessidade de tratamento com raio laser, será realizada no paciente a primeira sessão e programadas outras sessões. Também estaremos agendando pacientes com necessidade de cirurgia de catarata, cirurgias de retina, através da retinopatia diabética, e também estamos agendando sessões de injeções intravítrea, que é um novo tratamento para pacientes com diabetes. Trata-se de um atendimento multiprofissional. Teremos enfermeiras medindo a pressão arterial, realizando a medida da glicemia capilar e orientações aos diabéticos”, informou o profissional.

Dados da doença

De acordo com o oftalmologista Hermelino Oliveira, existem aproximadamente 415 milhões de diabéticos no mundo. No Brasil, a estimativa é que 14 milhões de brasileiros sejam acometidos pela doença, desses sete milhões não sabem o que a doença pode causar ao organismo, como a doença renal, cegueira. Em Feira de Santana, segundo o médico, o número também é alarmante. São aproximadamente 50 mil pacientes no município.

Hermelino Oliveira ressaltou que muitos pacientes diabéticos desconhecem os riscos da doença, que ainda não tem cura, mas pode ser controlada.

“A cegueira, em decorrência de uma diabete, ocorre com frequência em indivíduos de 20 a 40 anos. Fizemos uma pesquisa com estudantes de Medicina da Uefs, no Centro de Atendimento ao Diabético e Hipertenso (CADH), e observamos que os pacientes não sabiam da gravidade que a doença poderia ter no olho. Esses resultados estavam em concordância com outros centros também, que mostraram que quase 66% dos pacientes não tinha esse conhecimento em relação à cegueira”, informou.

O médico destacou também que o tratamento tem avançado muito, porém ainda é muito caro para a assistência pública, e os pacientes não conseguem ter a sequência do seu tratamento. “Eles conseguem fazer uma injeção só e não dão a sequência necessária para ter o controle da doença”.

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