Feira de Santana

Secretária explica como procurar atendimento gratuito de prevenção ao câncer de próstata

Segundo a comunidade, há dificuldade em se conseguir os exames necessários para detectar o problema.

17/11/2017 às 10h19, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz e Ney Silva

Apesar das ações de conscientização sobre a importância da prevenção do câncer de próstata, em Feira de Santana, a população masculina ainda se queixa da dificuldade de acesso aos serviços de saúde oferecidos pelo município. Segundo a comunidade, há dificuldade em se conseguir os exames necessários para detectar o problema.

Em resposta às reclamações, a secretária de saúde de Feira de Santana, Denise Mascarenhas, afirmou que o atendimento prestado pelo município é bom, mas obedece aos processos da regulação. De acordo com ela, o atendimento é feito inicialmente dentro das unidades de saúde, que são as unidades básicas e os postos de saúde da família.

“O homem deve procurar a unidade de saúde, seja ela básica convencional ou os Postos de Saúde da Família. Após o atendimento com o médico, são solicitados os exames, como hemograma, glicemia, PSA, Ureia e Creatinina. Tendo em mãos o resultado e dando alguma alteração, que no caso seria o PSA, aí vai ser solicitada a consulta com o urologista, que vai realizar o exame do toque retal, ultrassom da próstata e todo o processo normal da consulta, através das regulações e dos locais de atendimento”, explicou a secretária.

A secretária informou que após passar por um clínico, o paciente é encaminhado para marcar os exames, que podem ser feitos pelo laboratório do Dom Pedro de Alcântara, o laboratório do CPMC, e alguns urologistas que atendem pela rede.

“Depois de todos os exames, caso tenha dado alguma alteração, o paciente é encaminhado para o Unacom e todo o atendimento é feito como é feito para os demais cânceres, não só de próstata como de pênis, que hoje tem crescido muito no país”, disse.

Ainda segundo Denise Mascarenhas, mesmo com as ações de sensibilização do Novembro Azul, poucos homens vão até as unidades de saúde. “Nós estamos fazendo ações de impacto nas empresas, nos bares. Estamos com um projeto, que vai facilitar. Mas, o homem tem ido muito pouco às unidades de saúde”.

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