Economia

Desenvolvimento nacional depende da base industrial, diz especialista

Na visão do especialista, incluir o aumento da produtividade na agenda do desenvolvimento da indústria e reduzir os obstáculos que aumentam os custos da produção são fatores que podem sanar o problema.

10/11/2017 às 15h45, Por Rachel Pinto

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Apesar da importância que tem na economia, a indústria brasileira está aquém do seu potencial produtivo. Essa é a avaliação do gerente-executivo de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco. Na visão do especialista, incluir o aumento da produtividade na agenda do desenvolvimento da indústria e reduzir os obstáculos que aumentam os custos da produção são fatores que podem sanar o problema.

Durante seminário promovido na Câmara dos Deputados, na última terça-feira (7), Castelo Branco informou que o segmento tem uma participação de 21,2% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Na ocasião, o especialista citou alguns pontos que poderiam melhorar a produtividade do setor.

"Nós precisamos fazer com que produzir no Brasil custe menos. Custos associados ao salário, os encargos, têm que ser menores. Com mais produtividade, os salários vão crescer”, disse.

De acordo com dados da CNI, o setor é responsável por 22,2% do emprego formal, 22% da massa de salários e por 38,1% das exportações. Avaliando a participação atual da indústria no PIB brasileiro, o deputado e presidente da Comissão de Trabalho, Administração e de Serviço Público, Orlando Silva (PCdoB-SP), afirma que o setor precisa recuperar o papel de protagonista na economia nacional.

“A indústria da transformação tem um peso na economia equivalente aos anos 50, tem um peso no PIB de um dígito. Isso revela a necessidade de nós retomarmos as iniciativas para garantir o papel da indústria no desenvolvimento do Brasil.”

Uma pesquisa apresentada recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que este ano o país cresceu 2,6% na produção industrial em relação a 2016. Se comparado ao último trimestre, o resultado é o melhor desde 2013.

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