Feira de Santana
Cerca de 70 animais soltos são recolhidos por mês em Feira de Santana
De acordo com a médica veterinária Mirza Cordeiro, coordenadora do Centro de Zoonoses, a prática de deixar animais soltos pelas ruas ainda persiste.
11/10/2017 às 10h52, Por Kaio Vinícius
Laiane Cruz
Atualizada às 16:33
O Centro de Zoonoses de Feira de Santana, órgão da Secretaria Municipal de Saúde, já recolheu 695 animais soltos pelas ruas em diversos bairros da cidade até o início de outubro este ano. A média de recolhimentos é de 70 por mês, em sua maioria de cavalos, que após um dia trabalho são liberados por seus donos para buscarem seu próprio alimento.
De acordo com a médica veterinária Mirza Cordeiro, coordenadora do Centro de Zoonoses, a prática de deixar animais soltos pelas ruas ainda persiste, apesar de todo o trabalho do órgão para sensibilizar os proprietários. Segundo ela, os bairros com maior incidência são Feira IX, entrada do Sobradinho, entrada do Campo Limpo, Feira X, Muchila, Mangabeira e Conceição, além de diversos locais da Avenida de Contorno, onde o risco de acidentes é muito alto.
“Feira já é uma grande cidade e não comporta mais ter esse tipo de animal nem na periferia. A cidade cresceu muito, e os donos têm que cuidar dos seus animais, deixar presos, ter um local para guardar no final do dia, e não deixar os animais soltos, principalmente na Avenida de Contorno”, alertou.
A médica veterinária informou ainda que o número de animais soltos aumentou muito em 2017, em comparação com o ano passado, quando 659 foram levados para o Centro de Zoonoses.
“Houve um aumento significativo da quantidade de animais. E nós estamos em outubro ainda. Então nós vamos ultrapassar muito a quantidade desses animais apreendidos. Infelizmente, a gente observa que é uma prática que ainda persiste de pessoas que não têm consciência e não tem cuidado com seus animais”, afirmou.
Mirza Cordeiro explicou que o animal quando é recolhido para o Centro, é feita uma resenha sobre a condição do animal. Mas, devido a uma lei que existe no órgão, ele é liberado após o pagamento de uma taxa de 100 reais pelo proprietário, que geralmente volta a deixá-lo solto pelas ruas.
“Infelizmente as pessoas retornam, pois já têm o costume de deixar seus animais soltos, por mais que a gente tente sensibilizar essas pessoas, não estamos atingindo nossos objetivos. As pessoas continuam com essa prática, mesmo a gente orientando sobre todos os riscos que esses animais podem ter, como causar um acidente. Continuam achando que após o trabalho, o animal tem que ficar solto em busca do seu próprio alimento”, disse.
A denúncia de animais soltos pode ser feita através da Central 156.
Com informações e fotos do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.
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