Política

Jogar sujo com o adversário virou cultura política

Um dos méritos da Lava Jato é o de desnudar o submundo do jogo, mostrando que o problema da corrupção é sistêmico.

26/09/2017 às 15h46, Por Brenda Filho

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Tão encruada a corrupção está no jogo político brasileiro que gerou um subproduto, o jogo baixo nas disputas eleitorais, em que prevalecem xingamentos e impropérios entre candidatos, um apontando o outro. Apontando com os dedos sujos, ressalte-se. Um dos méritos da Lava Jato é o de desnudar o submundo do jogo, mostrando que o problema da corrupção é sistêmico. Ora, um jogo político saudável deveria ser o debate de pautas propositivas. Ao invés disso, virou moda chamar o inimigo de ladrão apenas para tomar-lhe o lugar. E tudo indica que ainda vai demorar algumas gerações até o ajuste. Os núcleos acadêmicos, que deveriam dar o exemplo, entraram na dança. Veja a eleição para reitor da Uneb, que acontece dia 3. O reitor, José Bites, tenta a reeleição contra a vice-reitora Carla Liane e o professor Valdélio Silva. A campanha beira a baixaria. É só ir lá conferir. Hoje tem debate. As informações são da coluna Tempo Presente, do A Tarde! 

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