Feira de Santana

Motoristas reclamam de condições de ruas no entorno do terminal do Tomba

Durante a produção da reportagem, o Acorda Cidade flagrou um carro atolado, que foi retirado do local com a ajuda de várias pessoas, entre elas o auxiliar de escritório Ricardo da Silva.

22/09/2017 às 09h42, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso

Quem necessita passar pela Avenida Probahia no Centro Industrial do Subaé (CIS), no bairro Tomba em Feira de Santana, está enfrentando transtornos devido a grandes buracos em um trecho da via. Muitos veículos já quebraram e atolaram devido aos buracos.

Durante a produção da reportagem, o Acorda Cidade flagrou um carro atolado, que foi retirado do local com a ajuda de várias pessoas, entre elas o auxiliar de escritório Ricardo da Silva.

“Trabalho aqui há 24 anos e a cerca de seis, o CIS está abandonado, uma decadência. Como você viu, um carro atolou e isso acontece com frequência, diariamente. Quando chove a possa de água fica aqui constantemente. Além disso, são assaltos constantes tanto durante o dia como a noite”, reclamou.

Na BA-502, no Tomba, nua rua ao lado da pista que dá acesso ao transbordo, a rua está alagada e ninguém passa. Os ônibus também não conseguem passar pelo local, segundo informou o mecânico Gilmar Santos Mascarenhas.

“Há muito tempo essa poça d’água está aqui e não transita nenhum carro, tudo para e está prejudicando o comércio devido a esse alagamento e gerando problemas, fora o perigo da dengue e outras doenças. Apesar de ter muito tempo, ninguém toma nenhuma providência. Antigamente os ônibus passavam aqui, mas mudaram o percurso para ter acesso ao transbordo por causa da situação dessa rua”, afirmou.

Ainda segundo o mecânico Gilmar, na rua tem várias lojas para alugar e sempre ficam vazias. Ele acredita que isso acontece, pois a rua não tem movimentação, já que a água não vai embora e fica ruim de transitar.

Ele ainda falou sobre os problemas na rua de trás, que dá acesso ao CIS. Segundo ele, muitos carros atolam e geram danos aos condutores. “É muito transtorno e também nunca houve melhorias”, disse.

José da Paz, que é diretor do CIS, informou que providências serão tomadas para resolver a situação das ruas no local. Segundo ele, um pacote de obras está sendo elaborado para contemplar as ruas mais problemáticas, além da Avenida Sudene e da Rua dos Operários.

“Na Avenida Probahia tem alagamentos e no local passa muitas carretas e ônibus. Ali vai ser o local onde vai se consumir mais verba. Vamos fazer uma recuperação com brita graduada, paralelepípedo, drenagem fluvial com execução de caneletas e sarjetas, bueiros, caixas coletoras e tubulações. Vai ser um pacote de 546 mil reais para a Avenida Probahia. A Probahia é uma via antiga, que nunca sofreu nenhuma intervenção mais séria, apenas recuperação. Também vamos notificar algumas empresas que estão jogando água de telhado naquele local”, informou.

Segundo o diretor do CIS, o projeto será enviado para aprovação e depois para a secretaria de infraestrutura para fazer o processo de licitação. Segundo ele, a orientação do Tribunal de Contas e da secretaria de Planejamento é que todo o processo de orçamento seja feito e que se gaste todo o dinheiro que está no Fundo, mesmo que as obras aconteçam no próximo ano.

Sobre o acesso ao terminal do Tomba, o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, José Pinheiro, informou que a prefeitura executou a obra quando fez o terminal e construiu um apoio para os motoristas, que foi demolido por alguém que se disse dono. Ele informou que a prefeitura tem uma ação na justiça requerendo o direito desse espaço e que, por enquanto, não pode fazer nenhuma intervenção.

“Estamos aguardando para ver o que a justiça vai determinar. Só poderemos fazer alguma coisa naquela entrada, depois que a justiça nos dar o direito de posse. A prefeitura tem buscado junto a justiça acelerar o processo. Enquanto não resolver, não podemos fazer nada”, justificou.

Operação tapa buracos

Sobre as reclamações de buracos em diversas vias da cidade, o secretário José Pinheiro disse que as equipes estão em alerta para trabalhar. “Nós não paramos, só que quando está chovendo, diminuímos as equipes na rua. Hoje saiu quase 80% do pessoal do tapa-buracos”, disse.

Qualidade do material utilizado para pavimentação

O secretário José Pinheiro também falou sobre a qualidade do material usado nas operações tapa-buraco. Segundo ele, o material é atestado e o que faz os buracos voltarem a aparecer em pouco tempo, são as chuvas.

"Fazemos o serviço de tapa buracos em um período chuvoso como esse e a vida útil do asfalto é pequena. Quando a gente aplica o material, existe um problema que as pessoas não veem. Sem o período de insolação para fazer a evaporação daquele buraco, não impermeabiliza, pois a água sobe com a pressão dos pneus e vem para a superfície. Quando chega na superfície a massa não suporta e há um rompimento mais rápido, fazendo o buraco retornar. Isso acontece em qualquer lugar do Brasil e não apenas em Feira de Santana. O problema é a questão climática e o solo”, explicou.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
 

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