Feira de Santana

Ainda não há previsão para mudança da obstetrícia do Clériston para o Hospital da Criança

Com a mudança, o Clériston Andrade vai ganhar 20 leitos de UTI adulto, 44 leitos de ortopedia, 18 leitos de neurocirurgia e 24 leitos de clínica médica. Já a obstetrícia do HEC vai contar com 51 leitos.

12/09/2017 às 17h17, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso

A situação no setor de obstetrícia do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, continua a mesma, com a superlotação de pacientes. Atualmente o setor conta com 22 leitos mais quatro para cirurgias, totalizando 26 leitos para obstetrícia. De acordo com o diretor do HGCA, José Carlos Pitangueira, atualmente o setor está com 31 pacientes, acima da capacidade.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade (Diretor do Clériston Andrade, José Carlos Pitangueira)

O governador Rui Costa informou que o setor de obstetrícia do Clériston será transferido para o Hospital Estadual da Criança (HEC), mas de acordo com José Carlos Pitangueira, ainda não há previsão para que isso aconteça. Com a mudança, o Clériston Andrade vai ganhar 20 leitos de UTI adulto, 44 leitos de ortopedia, 18 leitos de neurocirurgia e 24 leitos de clínica médica. Já a obstetrícia do HEC vai contar com 51 leitos.

“Continuamos trabalhando e no dia que for dito que vai transferir para o HEC vamos começar as obras para ampliação de vagas no Clériston, que vão aumentar com a saída da obstetrícia, mas ainda não há data prevista para que isso aconteça”, afirmou José Carlos Pitangueira.

Sobre a superlotação no Clériston, Pitangueira disse que não ocorre apenas no setor de obstetrícia, mas em toda unidade. Ele destacou que o setor de obstetrícia do Hospital Clériston Andrade é para atender apenas casos de alta complexidade.

“No fim de semana tivemos 12 pacientes na porta do Clériston dizendo que existiam outros locais que não estavam atendendo. Nós somos alto risco e só vamos atender nossos 26 leitos de alto risco. Somos um hospital de politraumatizado e não podemos fechar as portas, mas somos maternidade apenas para alto risco. Temos muitos partos acontecendo com o neném já nascendo na porta”, disse.

Pitangueira destacou que não existe a possibilidade de fechar a obstetrícia do Clériston antes que o HEC assuma essa responsabilidade, mas disse que o HGCA não irá mais atender aos partos de baixa complexidade.

“Numa dificuldade que estamos, com vigilante dizendo que não tem vaga, isso vai ter que acabar. Estamos aqui para ajudar a população de Feira de Santana, mas não nos comprometemos com coisas que não podemos fazer. Temos leitos, macas e tem horas que o centro obstetrício fica com macas com pacientes e isso é um perigo”, afirmou.

Leia também:
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As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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