Feira de Santana

Animais peçonhentos chamam atenção na Expofeira

A professora destaca que os animais peçonhentos estão causando acidentes na Bahia e o objetivo do estande é alertar a população.

06/09/2017 às 17h04, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso

O programa institucional de animais peçonhentos da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), coordenado pela pesquisadora e professora Ilka Biondi, está com um estande na Expofeira deste ano. A professora destaca que os animais peçonhentos estão causando acidentes na Bahia e o objetivo do estande é alertar a população.

De acordo com a professora, os animais peçonhentos são marinhos e terrestres, mas vivem em todos os ecossistemas. Quem visitar o estande vai poder conferir mapas dos animais que causam maior número de acidentes na Bahia. Ilka Biondi destaca os animais que mais causam acidentes no estado e os que mais levam ao óbito. Segundo ela, vários fatores podem levar a pessoa a óbito, a exemplo da não identificação do bicho, a dificuldade no atendimento, entre outros fatores.

“Serpentes são 15.651 acidentes registrados. Escorpião são 51 mil acidentes, liderando o ranking. Feira é uma das cidades mais atingidas por picada de escorpiões, de 200 a 300 acidentes por ano. O que mais ameniza é que um dos escorpiões que moram na cidade não tem tanta letalidade. Com aranhas são 2.815 acidentes. A nossa surpresa foi com relação ao número de acidentes com abelhas. Quem está matando mais são as abelhas e as aranhas. Então a gente está com um problema sério no estado”, afirmou.

A professora Ilka Biondi informou que a maioria dos acidentes verificados na área urbana atinge crianças, dentro de casa. Segundo ela, as cidades não são bem construídas, sem saneamento básico, com esgoto a céu aberto, faz com que as aranhas e escorpiões fiquem mais no meio urbano. Já com relação aos acidentes envolvendo as serpentes, a professora destaca que ocorre mais na zona rural.

Ela falou ainda sobre o desenvolvimento de dois soros novos para cascavel e jararaca. Segundo Ilka, esses animais peçonhentos leva a pessoa a óbito ou pode deixar doente renal crônico. Ilka Biondi informa que o projeto para o desenvolvimento dos soros é financiado por duas empresas no valor de 19 bilhões de reais, mas ainda está aguardando que o governo do estado libere 300 mil reais para completar.

As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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