Política

Em Feira, Lula diz que se voltar a governar o Brasil fará mais pela população

Ele participou de um ato público, na Estação da Música, em defesa da agricultura familiar.

19/08/2017 às 16h45, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz e Ney Silva

O ex- presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, durante passagem por Feira de Santana na manhã deste sábado (19), disse em pronunciamento que se o PT voltar a governar o Brasil fará muito mais do que já foi feito pela população. Ele participou de um ato público, na Estação da Música, em defesa da agricultura familiar.

(Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade)

Acompanhado da senadora Gleise Hoffman, presidenta nacional do PT, do governador Rui Costa, do ex-governador Jaques Wagner e de lideranças políticas e do movimento social, Lula se disse perseguido.

(Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade)

"Eu sei por que eles estão perseguindo o PT e a mim. Tenho noção. E quero que vocês tenham noção de uma coisa: ‘Eu sou temente a Deus. A única coisa que não sou temente é aos homens. Gosto de resolver tudo democraticamente, conversando, dialogando. Essa gente resolveu infernizar a minha vida. Eu sou daqueles que vou exigir que os meus acusadores provem alguma coisa contra mim, com muita tranquilidade. E se o PT voltar a governar este país, a gente vai fazer mais do que a gente já fez”.

(Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade)

A coordenadora do Fórum Baiano da Agricultura Familiar, Elisângela Araújo, entidade que promoveu o ato público, destacou o objetivo do evento.

“Esse encontro tem o objetivo de celebrar as nossas conquistas, o legado que tivemos ao longo desses 12 anos do governo Lula e Dilma, mas também denunciar, porque a agricultura foi um dos setores mais impactados pelo golpe. Nós, trabalhadores e trabalhadoras do campo e do semiárido, fizemos esse evento em defesa das políticas públicas para a agricultura familiar e convivência com o semiárido porque queremos que a sociedade brasileira entenda que 70% dos alimentos consumidos pela população é produzido pela agricultura familiar”, afirmou.

(Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade)

Ainda de acordo com Elisângela, quando o governo de Michel Temer assumiu, acabou com o Ministério de Desenvolvimento Agrário e com programas e políticas que, segundo ela, levaram anos para serem conquistados.

“Nós estamos com cinco anos de seca consecutiva, perdendo a produção. Nós vínhamos em uma política de crescimento e isso tudo foi parado agora. Não tem recurso para a continuidade das tecnologias de captação de água, para a produção. A grande dificuldade da agricultura em todos os territórios é a questão da renda, a comercialização dos produtos, a assistência técnica. Na Bahia, nós temos 700 mil famílias e só atendemos a 200 mil, então é um grande desafio, porque se você não tem assistência, não tem como produzir com qualidade, como ampliar a produção e acessar crédito”, disse a coordenadora.

(Fotos: Ney Silva/ Acorda Cidade)

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