Feira de Santana

Pastor é liberado e se defende de acusação de venda ilegal de terreno: 'Isso não procede'

O pastor informou que foi pego de surpresa e que não entendeu o motivo de sua prisão.

25/07/2017 às 20h40, Por Andrea Trindade

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Andrea Trindade

O pastor João Alves Filho, que foi preso dia 11 de julho deste ano, sob acusação de envolvimento em venda ilegal de terrenos em Feira de Santana foi liberado da prisão no último dia 20. Ele foi preso por força de um mandado de prisão preventiva decretado pelo juiz Júlio Gonçalves da Silva Júnior, titular da 2ª Vara Criminal. O juiz também concedeu mandado de busca e apreensão na casa dele e de outras três pessoas.

Foto: Arquivo – Aldo Matos/Acorda Cidade

Ao Acorda Cidade o pastor informou que foi pego de surpresa e que não entendeu o motivo de sua prisão.

“Eles me acusaram, sem eu entender o porquê, dizendo que estavam sendo vendidos lotes de maneira irregular na Senador Quintino. Este fato não procede, uma vez que a empresa GHP, que é proprietária deste terreno adquiriu e tirou todas as licenças e falta apenas a lavratura da escritura e alguns trâmites finais, documentais, junto ao poder público para construção naquele local. Trabalho no ramo há sete anos aqui, negociamos mais de 300 propriedades e não temos praticamente nenhum problema. Fomos pegos de surpresa, não sabíamos de nada, não fomos chamamos em nenhum momento para dar explicação, foi sem nenhum comunicado, surgiu o fato e pronto”, disse o pastor se referindo a sua prisão.

Ele afirmou ao Acorda Cidade que toda documentação é legalizada e que os proprietários estavam sendo comunicados sobre as pendências que faltavam ser resolvidas e que todos tinham conhecimento dos trâmites da venda. Questionando sobre por que então surgiu a denúncia, ele apenas respondeu que não tinha nenhuma informação sobre o fato e repetiu que foi pego de surpresa.

“Temos corretores com Creci. Todos que trabalham conosco são credenciados. A obra não parou e os trâmites documentais não pararam. É totalmente equivocada esta denúncia”, ressaltou.

Vendas em São Paulo

Sobre a acusação de golpe no estado de São Paulo ele também afirma que não agiu de forma irregular e que se colocou a disposição da justiça para resolver qualquer pendência relacionada às vendas em São Paulo.

“Eu morei em São Paulo por 35 anos, lá negociamos mais de 500 propriedades. Tive um momento de dificuldade por causa de saúde, me retirei de lá e vim para Feira de Santana deixando advogados constituídos para os processos, o meu endereço em Feira, e me coloquei sempre a disposição da Justiça de São Paulo e de Feira para responder sobre situações referentes a qualquer questão de São Paulo. Lá eu trabalhei com construção e não com vendas de lotes”, disse.

O pastor disse que os interessados podem procurar a empresa para resolverem questões pendentes.

“Eu gostaria de esclarecer que ganhei minha liberdade, e estou em paz porque não prejudiquei ninguém, e se alguém se sente de alguma forma prejudicado, temos a empresa devidamente estabelecida e pode procurar e expor sua questão que vamos resolver. [Em caso de pedido de devolução], a empresa está a disposição para devolver parceladamente, assim como foi a venda, no tempo a ser combinado. Muitas pessoas pagaram parceladamente e queriam receber o dinheiro de uma só vez de forma total” concluiu.
 

Informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade

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