Feira de Santana

Servidores fazem manifestação contra fechamento do Hospital Especializado Lopes Rodrigues

Algumas abordagens de lei antimanicomial que prevê o fechamento dos hospitais psiquiátricos e um novo modelo de atendimento aos pacientes com transtorno mental.

21/07/2017 às 16h47, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

Funcionários do Hospital Especializado Lopes Rodrigues realizaram uma manifestação na manhã desta sexta-feira (21) em Feira de Santana, contra o fechamento da unidade hospitalar. Eles são contra algumas abordagens de lei antimanicomial que prevê o fechamento dos hospitais psiquiátricos e um novo modelo de atendimento aos pacientes com transtorno mental.

Maria Eunice, servidora do Hospital Especializado Lopes Rodrigues, ressaltou sobre o trabalho da institruição que atende pacientes de Feira de Santana e toda a microrregião e segundo ela, o seu fechamento irá trazer um grande prejuízo para população.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Será uma grande perda. Aqui são atendidos cerca de cinco pacientes por dia e há muitos anos que nada avança aqui. Nossas reivindicações não são atendidas pela diretoria e temos déficit de funcionários e 27 pacientes foram transferidos para outro setor que é insalubre. Os pacientes estão mudando de comportamento, os servidores também pelo motivo do local ter um espaço restrito. A manifestação é porque somos contra o fechamento e também sobre as nossas insatisfações.

Reginaldo de Jesus que trabalha no hospital há cinco anos disse que preocupação dos funcionários é realmente com o destino dos pacientes. Ele destacou também sobre a importância dos serviços oferecidos à população de Feia de Santana, cidades vizinhas da Bahia e até outros estados.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Nossa preocupação é com a população, com o paciente que vai ficar sem esse serviço. Essa assistência é de tamanha importância para eles. Estamos vendo a possibilidade deles serem atendidos nos Centro de Atenção Psicossociais (Caps), mas nós profissionais já sabemos que a realidade dos Caps não atende às suas necessidades. Tem pacientes que ficam internados até um mês e os Cps não têm suporte para oferecer tal assistência, tal atendimento. Provavelmente eles terão que ser assistidos em casa”, afirmou.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

 

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