Feira de Santana
Maca retida no Clériston Andrade prejudica atendimento em cidade da região
O paciente foi ferido por golpes de faca e conduzido ao Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) neste sábado (24). Como não havia leito disponível, a maca da ambulância não pôde ser liberada.
24/06/2017 às 15h28, Por Maylla Nunes
Daniela Cardoso e Ney Silva
A retenção de uma maca da ambulância da prefeitura de São José do Jacuípe gerou reclamação do motorista e da técnica de enfermagem daquela cidade. O paciente foi ferido por golpes de faca e conduzido ao Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) neste sábado (24). Como não havia leito disponível, a maca da ambulância não pôde ser liberada.
A técnica de enfermagem Dalila Matos da Cunha reclamou da situação. “A gente deu entrada no hospital com o paciente, que ficou em observação. Liberou a gente, a ambulância, mas não liberou a maca. Disseram que ia liberar a maca na segunda, 72 horas depois. Eu disse que não tinha condições da gente voltar sem a maca, pois só temos uma ambulância para o município todo, que está nos festejos juninos”, afirmou.
Ela destacou que não adiantaria voltar com a ambulância para o município de São José do Jacuípe sem a maca e por esse motivo sugeriu seguir para Salvador com o paciente. Porém, de acordo com a técnica de enfermagem, o Clériston não entregou a documentação que foi trazida de São José do Jacuípe.
O motorista da ambulância, Reinaldo Lima Rios, também estava inconformado com a situação. “Eles seguraram o paciente, expulsaram a técnica de dentro do hospital e não liberaram a documentação para a gente ir para Salvador. Se eles não tinham como atender o paciente, tinham que avisar e não reter a maca. Eles não querem atender ninguém de outro município”, disse.
A direção do Clériston Andrade constesta as afirmações. Segundo o diretor José Carlos Pitangueira, após chegar no hospital, entre 7 e 8 horas deste sábado, o paciente foi examinado, suturado e liberado com a maca às 11 horas. Pitangueira ainda criticou o fato de alguns municípios da região não disporem de médico sequer para procedimentos simples e acabarem tranferindo os pacientes para o Clériston. "O município tem que ter médico para fazer sutura. Quem vai fazer festa de São João tem que ter médico para as urgências", ponderou.
Atualizada às 18h30.
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