Feira de Santana

Simulado do Samu: caminhão carregado com pólvora atropela 30 pessoas na Nóide Cerqueira

A coordenadora do Samu, Maísa Macedo, informou que a simulação consiste em um grande treinamento, de uma situação realística, e é também uma grande aula aberta para a população.

22/06/2017 às 10h35, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) realizou, na tarde de ontem (22), juntamente com outros órgãos, um simulado com o tema ‘Transporte de Produtos Perigosos’, na Avenida Nóide Cerqueira. O simulado fez parte do planejamento para a realização dos festejos juninos em Feira de Santana.

A coordenadora do Samu, Maísa Macedo, informou que a simulação consiste em um grande treinamento, de uma situação realística, e é também uma grande aula aberta para a população.

“É uma oportunidade que as equipes de instituições têm de estarem treinando suas técnicas e procedimentos que realizam no dia a dia e integrar melhor as equipes e as instituições que atendem no local do cenário. Na verdade, é um grande amparo para uma situação de acidentes com múltiplas vítimas, desastres ou catástrofes”.

Segundo Maísa Macedo, participaram da ação cerca de 150 pessoas entre profissionais do Samu, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Guarda Municipal, Secom, Exército, dentre outras instituições, alinhadas e direcionadas com a Defesa Civil e a Secretaria de Meio Ambiente.

Ela explicou ainda o que uma pessoa deve fazer ao se deparar com um acidente com vítimas envolvendo produtos perigosos. “O que se deve fazer inicialmente é se afastar do local, se é um acidente com produto perigoso, fogo, que envolvam determinadas lesões, para não virar vítima. E imediatamente fazer o contato com as instituições Samu, Corpo de Bombeiros, para que esse cenário seja controlado”, disse.

O tenente coronel do Corpo de Bombeiros, José Alberto, explicou como ocorreu o simulado. “Consistiu num acidente rodoviário, onde um cidadão transportando uma carga perigosa de pólvora negra não parou na blitz da Polícia Rodoviária Federal, que juntamente com a Polícia Militar, fez o acompanhamento tático e, após o motorista do caminhão perder o controle e atropelar cerca de 30 pessoas num ponto de ônibus na Nóide Cerqueira, ele foi abordado, a área foi isolada, e o Exército brasileiro, que é responsável pelo controle de produtos explosivos, foi solicitado. Em seguida, foi feita a vistoria da carga e foi constatado o risco de explosão.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e chegando ao local foi feito o resfriamento de um lado da carga. Após isso, as equipes de atendimento pré-hospitalar do Corpo de Bombeiros fizeram a remoção das vítimas, da área onde teve o acidente, foram levadas para a zona de triagem, e o Samu decidiram o destino das vítimas”.

Para o tenente-coronel José Alberto, o interessante desse simulado foi a interação entre os órgãos. “A gente faz um treinamento diário e semanal das nossas equipes no quartel e foi interessante sair do aquartelamento e interagir com outros órgãos”, destacou.

O tenente Érico Souza disse que a participação do exército é apoiar o sistema de controle de incidentes que já ocorre na cidade de Feira de Santana, dando todo o suporte e estrutura do simulado. “Como o simulado está envolvendo um produto de carga especial, conhecido como pólvora negra, estamos dando todo o suporte não só com a parte de fiscalização como também orientando sobre as normas que estão em vigor, referente ao controle e a desmobilização do produto do cenário”, explicou.

Ele acrescentou que a pólvora negra é utilizada em materiais explosivos. A matéria química é de um teor muito importante, e é bastante usado pelo crime organizado de assalto a banco.

As informações e fotos são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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