Feira de Santana
Servidores dos juizados especiais entram em greve por tempo indeterminado
A mobilização grevista está acontecendo no interior e a capital.
21/06/2017 às 11h39, Por Rachel Pinto
Rachel Pinto
Os 70 servidores das varas em sistema de juizado em Feira de Santana entraram em greve por tempo indeterminado. O diretor do Sindicato dos técnicos e auxiliares do poder judiciário (Sintag), Eduardo França, informou que 100% dos servidores aderiram ao movimento e 30% do efetivo está mantido para manter a execução e o cumprimento das medidas de urgência, como liminares de saúde, água, luz ou telefone.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
“Em Feira de Santana, somos ao todo 70 servidores e as principais reivindicações da categoria são a questão da reposição inflacionária, com a concessão linear. A questão da reposição linear, que desde janeiro do ano passado não foi concedida para os servidores. O percentual hoje é com base na inflação, com relação à inflação do ano anterior e, desde 2016, o tribunal concede para os servidores essa questão da reposição linear. Outra medida que nós estamos buscando junto ao tribunal é a questão da atualização da tabela do nosso plano de cargo de salários, que já sofre uma defasagem de mais de 6%. Também a questão dos servidores que não recebem uma gratificação conhecida como AVPE que éconcedida a todos os servidores. Mas, há um pequeno número que ainda não recebe essa gratificação que acaba sendo uma coisa injusta para os trabalhadores”, afirmou.
Eduardo França disse ainda que a mobilização grevista está acontecendo tanto no interior quanto na capital. Em Salvador, na sede do poder judiciário, os servidores têm feito uma mobilização muito forte em frente ao fórum que é localizado no bairro do Imbuí e centraliza as varas dos juizados especiais.
Segundo ele, a negociação da greve está acontecendo diretamente com o tribunal e foi formada uma comissão dos servidores para abrir um canal de diálogo e chegar a um entendimento. As quatro varas dos juizados especiais de Feira de Santana estão atendendo questões cíveis, relacionadas ao consumo e a crimes de menor potencial ofensivo.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.
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