Feira de Santana

Simpósio de Cardiologia em Feira irá discutir os avanços no tratamento do colesterol

O presidente da SBC-Feira, médico Israel Reis, informou em entrevista ao Acorda Cidade, que o simpósio irá tratar sobre as novas drogas recentemente chegadas ao Brasil.

06/04/2017 às 11h32, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz e Ney Silva

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), unidade de Feira de Santana, vai realizar, no próximo sábado (8), o I Simpósio Nacional de Dislipidemia, voltado a todos os profissionais da área de saúde que atuam no controle do colesterol em seus pacientes. O evento será realizado no Hotel Atmosfera, situado na Rua São Domingos, bairro Capuchinhos, das 7h30 às 12h30. As inscrições podem ser feitas através do site da entidade (http://sbcfeiradesantana.com.br/simposio/).

O presidente da SBC-Feira, médico cardiologista Israel Reis, informou em entrevista ao Acorda Cidade, que o simpósio irá tratar sobre as novas drogas recentemente chegadas ao Brasil, as quais têm demonstrado resultados bastante positivos no tratamento de pacientes com níveis de colesterol considerados absurdos e cujas causas não estão relacionadas à alimentação. De acordo com ele, o controle ou a redução dos níveis de colesterol, que é um fator de risco nos pacientes, pode evitar problemas cardíacos e o Acidente Vascular Cerebral.

Veja a programação

“A alimentação não é a única culpada. Existem alterações genéticas, mutações em determinados genes, que permitem esses colesteróis atingirem valores absurdos, a exemplo de pacientes que tem colesterol total acima de 300, LDL (colesterol ruim) acima de 400 e que essas drogas que tem no mercado hoje, que são as estatinas, não conseguem a contento controlar o colesterol”, explicou o profissional de saúde.

O médico informou que as novas drogas são conhecidas como inibidoras do PCS k9, que são anticorpos que agem nos receptores de LDL. “Essas drogas estão chegando no Brasil e ainda não estão disponíveis para venda nas farmácias, mas a gente acredita que até o final deste ano elas já estarão disponíveis. São drogas que serão usadas por vias subcutâneas, não são comprimidos ainda, e vão ajudar muitos pacientes que estão sofrendo de hiperlipidemia genética”.

Ainda conforme Israel Reis, os níveis de colesterol aceitáveis em cada pessoa dependem dos fatores de risco associados a esse paciente.

“Aqueles que já tiveram infarto, a meta de LDL é abaixo de 70. Pacientes de baixo risco, que vieram fazer um check-up, não são obesos, não são fumantes e não têm histórico familiar de doença cardíaca a meta é mais branda. Pacientes que só têm diabetes também entram na meta de alto risco. Esses valores variam muito da avaliação do risco feito pelo médico”, esclareceu.

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