Educação
Greve: professores permanecem acampados na Secretaria da Fazenda em Feira
De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB), Marlede Oliveira, os manifestantes dormiram no chão e nas cadeiras, e hoje aguardam a presença do prefeito no local.
28/03/2017 às 10h29, Por Kaio Vinícius
Laiane Cruz
A ocupação do prédio do Centro de Atendimento ao Consumidor (Ceaf) pelos professores da rede municipal de ensino de Feira de Santana continua na manhã desta terça-feira (28), em frente à sala da Secretaria da Fazenda. O movimento teve início por volta das 10h de segunda-feira (27), com o objetivo de pressionar o governo a aprovar um novo plano de carreira para a categoria.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB), Marlede Oliveira, os manifestantes dormiram no chão e nas cadeiras, pois não foi permitida a entrada de colchões no local.
“O professor resiste à truculência dos governantes desse país. Dormimos quinze dias no chão da Assembleia Legislativa, em 2002, quando César Borges era governador. Quinze dias dormindo na Direc. Aqui a luz ficou apagada, uma buzina de uma sirene de um banco, que parecia uma tortura nas vistas. Ninguém conseguiu dormir e eu estou aqui por causa da resistência. Quem é nordestino enverga, mas não quebra. Então a gente vai continuar na luta”, afirmou a dirigente sindical.
Ela disse que hoje aguarda a presença do prefeito José Ronaldo no Ceaf a fim de que a greve seja resolvida. “Queremos que ele resolva o problema, porque nós viemos aqui na sexta-feira, dia 24, e ele delegou três secretários pra negociar conosco, mas só conseguimos falar com Expedito Eloy (secretário da Fazenda), e ele não deu resposta sobre a pauta de reivindicações”.
Marlede Oliveira afirmou que a proposta do governo para o reajuste de salário é 7,64% de aumento, parcelado, mas a categoria ainda não deu a resposta. Outra questão importante, segundo ela, é o enquadramento, que não onera o município e depende da vontade do prefeito.
Sobre a questão do aumento do Fundeb, que segundo a prefeitura teve um aumento de 1%, mas o sindicato está anunciando em um outdoor que foi de 11%, a sindicalista informou que Feira de Santana recebeu no ano passado mais de R$ 130 milhões, e esse ano foram R$ 144 milhões.
“O governo quer confundir a comunidade. O governo tem dinheiro e a educação está ruim. Várias escolas não começaram o ano letivo e não foi por causa da greve. Nós queremos negociar, estamos abertos, não há intransigência dos professores. A pauta que resta ser resolvida não encarece o município, e Expedito disse que não encarece, mas o prefeito bateu o pé. Ele não aceita dialogar. No ano passado, dialogamos com o prefeito numa greve, e ele se comprometeu a rever o plano de carreira”, ressaltou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
Leia também: Professores em greve ocupam prédio em Feira de Santana e exigem presença do prefeito
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