Feira de Santana

Rede antiga de esgotamento sanitário entope e prejudica moradores da Estação Nova

O secretário de desenvolvimento urbano, José Pinheiro, disse que a responsabilidade sobre o que acontece com a Rua Visconde de Mauá é da Conder.

23/02/2017 às 11h04, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

Uma rede antiga de esgotamento sanitário, na Rua Visconde de Mauá, no bairro Estação Nova, em Feira de Santana, está retornando e, consequentemente, prejudicando aos moradores. O pedreiro Wilson da Silva teve que fazer uma escavação na porta da casa em que reside para amenizar a situação. Segundo ele, o trabalho foi necessário porque ele e a família já não aguentam mais os transtornos e o mau cheiro que surgem no local.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Minha casa é de andar e eu não podia usar o banheiro de cima porque o banheiro do pavimento de baixo ficava entupido e não descia nada. Uma agonia e então a prefeitura esteve aqui e desentupiu. Duas horas depois entupiu de novo. Aí eu decidi quebrar e resolvi o problema por enquanto. Agora estou esperando a prefeitura vir para colocar as manilhas”, afirmou.

O morador abriu uma valeta de aproximadamente três metros de comprimento com um metro de largura em formato de ‘L’ em frente à sua residência. Segundo ele, essa iniciativa melhorou o problema dele e de alguns vizinhos. Ele relatou ainda que na rua não há rede de esgotamento e esta depende da conclusão das obras da Lagoa Grande.

O secretário de desenvolvimento urbano, José Pinheiro, disse que a responsabilidade sobre o que acontece com a Rua Visconde de Mauá é da Conder. Ele justificou que o problema do esgotamento é devido à parte de saneamento da obra da Lagoa Grande que ainda não está concluída.

“A responsabilidade da obra não é da prefeitura. É da Conder e o prefeito não recebeu ainda a primeira etapa da obra por esse motivo. A parte de esgotamento sanitário não foi concluída e algumas daquelas redes que o pessoal utilizava como esgotamento sanitário foram seccionadas com essas obras. Não tem como mais recuperá-las porque não tem pra onde jogar. Enquanto não fizerem as estações elevatórias para poder jogar o esgoto pra o Subaé aquilo vai ficar com o mesmo problema. Se mexer têm casos que vão piorar, porque em vez da água sair ela retorna”, finalizou.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.

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