Polícia

Polícias e Receita fazem operação no Aeroporto de Salvador

Batizada de Céu Azul, ela integra um conjunto de ações para impedir a entrada de drogas, armas e contrabando antes e durante o Carnaval

22/02/2017 às 08h46, Por Kaio Vinícius

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Mais de mil pessoas que desembarcaram no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, na terça-feira (21), passaram por vistoria. A ação fez parte da Operação "Céu Azul", da Polícia Civil, coordenada pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) e apoio da Coordenação de Operações Especiais (COE/PC), em parceria com Polícia Federal (PF), Receita Federal e Departamento de Polícia Técnica (DPT). Neste primeiro dia, apenas celulares e roupas foram apreendidos por falta de notas fiscais.

O objetivo é impedir a entrada de drogas, armas e contrabando no estado, no período que antecede o Carnaval e durante a folia. Ação faz parte de uma série de outras ações desenvolvidas pelo Draco, como descreve o delegado Alexandre Galvão: “Nesse período há um aumento de pessoas na cidade e, com isso, aumenta também o número de traficantes que tentam trazer drogas para comercializar na Capital”.

Outras operações, com o mesmo objetivo, têm sido realizadas desde o final de janeiro, como a “Pista Limpa” e a “Correspondência Legal”. Elas ocorrem no Terminal Marítimo de São Joaquim (ferry boat), nas rodovias Estrada do Coco, BR-324, BR-116/Norte e BR-116/Sul, em Feira de Santana, e nos Correios.


 

ESTRATÉGIA

A escolha dos voos que serão vistoriados é feita pela Polícia Federal e pela Receita Federal, baseada no conhecimento que detêm de rotas com maior probabilidade de flagrar traficantes e contrabandista. O avião, então, é orientado a fazer o desembarque em local onde o fluxo é menor, evitando transtorno à rotina do aeroporto. “Essas cidades não são divulgadas para que os alvos da ação não mudem o trajeto”, explica Galvão.

Existe também uma triagem dos passageiros, feita com base em estudos comportamentais. Se as bagagens submetidas aos scanners revelarem algum item suspeito, elas são revistadas pelos policiais e agentes que integram a operação. Caso haja suspeita de droga, os cães farejadores da COE atuam, bem como equipe do DPT.

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