Feira de Santana

Sindicato ajuíza ação contra abertura da Caixa aos sábados em Feira de Santana

A decisão de abrir as agências da Caixa aos sábados surgiu devido à grande demanda de clientes após a divulgação do calendário de saques das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

21/02/2017 às 10h45, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz

O Sindicato dos Bancários de Feira de Santana ajuizou ações na Justiça e na Gerência Regional do Trabalho contra a abertura das agências da Caixa Econômica Federal aos sábados. Segundo o diretor de Comunicação da entidade, Edmilson Cerqueira, ações também foram ajuizadas pelos sindicatos de outros estados e, em muitas cidades, o banco já foi proibido pela Justiça de abrir no final de semana.

A decisão de abrir as agências da Caixa aos sábados surgiu devido à grande demanda de clientes após a divulgação do calendário de saques das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Em Feira de Santana, três agências abriram no último sábado (18) para tirar dúvidas relacionadas ao saque, regularização de cadastro dos trabalhadores e cadastramento de cartões e senhas do Cartão do Cidadão. As próximas datas são: 11 de março, 13 de maio, 17 de junho e 15 de julho.

O diretor de comunicação do Sindicato afirma, porém, que a abertura das agências aos sábados fere a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) da categoria.

“Nem o sindicato e nem o movimento sindical são contra o pagamento das contas inativas do FGTS. O que nós somos contra é a Caixa Econômica Federal encobrir outras notícias com esse pagamento do FGTS e desrespeitar a lei. Essa mesma Caixa está criando um plano de reduzir 10 mil funcionários. Nós ganhamos na Justiça o direito de convocar 2 mil concursados, e o banco bate o pé firme para não chamar. E não pagar no dia a dia hora extra aos seus funcionários que não conseguem atender a demanda”, declarou Edmilson Cerqueira.

Ele afirmou ainda que os funcionários da Caixa só devem trabalhar no final de semana em caso de imperiosidade, quando há necessidade real, como feirões que são realizados em espaços externos e não nas agências. O diretor acredita ainda que seria melhor retornar ao horário anterior de funcionamento com carga horária de seis horas para atender a população com todos os serviços disponíveis.

“No dia a dia, de segunda a sexta, se qualquer pessoa for lá saber sobre o FGTS, sobre o PIS, eles não atendem e enviam para os correspondentes bancários. Porque não volta o horário de 10h às 16h e atende todos os dias todas as pessoas que necessitam sacar o FGTS ou ter informações”, questionou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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