Professores e prefeitura se reúnem para debater pauta de reivindicações

_{Laiane Cruz}

A APLB, sindicato que representa os professores, se reuniu no final da tarde de ontem (14) com representantes do governo municipal: a secretária de educação, Jayana Ribeiro, e os secretários João Marinho Gomes Júnior, da Administração, e Expedito Eloy, da Fazenda, para avaliar a pauta de reivindicações da categoria até o início do ano letivo 2017, marcado para começar no dia 6 de março.

De acordo com a presidente da APLB, Marlede Oliveira, os professores aprovaram uma pauta de reivindicações com nove itens, entre os quais está o reajuste salarial de 7%, o plano de carreira e enquadramento dos profissionais.

“Nós desde o ano passado, quando protocolamos a pauta de reivindicações, aprovada em assembleia pelos professores e funcionários das escolas, que estávamos cobrando uma audiência. A gente teve uma conversa para ver o que pode ou não ser atendido pelo governo municipal. A nossa pauta tem nove itens, e um dos mais importantes é a questão do plano de carreira, que o secretário Expedito Eloy ainda está fazendo o estudo, e outros pontos que vamos ver na próxima reunião, na terça-feira, dia 21, para que o governo diga o que tem a propor”, afirmou a presidente do sindicato.

Segundo Marlede, algumas reivindicações já foram atendidas como a mudança de referência, a licença prêmio para um terço da categoria. Sobre o início do ano letivo, que pode ser adiado pelos professores, ela afirmou que tudo depende do governo. “Até lá a gente quer um entendimento e vamos aguardar o que o governo tem a propor”, disse.

A Secretária de Educação do município, Jayana Ribeiro, avaliou a reunião como positiva. Ela informou que algumas questões debatidas na reunião deverão receber um posicionamento até o dia 10 de março.
“Fizemos essa primeira reunião. Eu, o secretário João Marinho Gomes Júnior, da Administração, e o secretário Expedito Eloy, da Fazenda, discutindo todos os pontos de pauta do sindicato e algumas questões ficaram com data prevista pra o dia 10, para serem revistas, porque dependem do fechamento do ano de 2016 e levantamento de dados de 2017. Alguns entendimentos foram feitos e agora vamos dar novos encaminhamentos para as questões”, explicou a secretária.

Ela salientou que da pauta de reivindicações, muitas já foram atendidas pelo governo e na reunião foram discutidas apenas para esclarecimento. “E alguns como a questão do reajuste, vai depender dos números que a secretaria da Fazenda ficou de apresentar até o dia 10. Por isso, eu acredito que o ano letivo não está ameaçado, porque se a gente continuar mantendo o diálogo como a gente vem fazendo não tem porque não começar, porque isso prejudica toda a categoria e os alunos.”

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.