Novo presidente de sindicato quer mobilizar comerciários em Feira de Santana

_{Laiane Cruz}

O novo presidente do Sindicato dos Comerciários, Antônio Cedraz, afirma que uma de suas principais metas à frente da administração é equilibrar as contas da entidade e conquistar novos associados. Segundo ele, a crise nacional também afetou o sindicato, que vem passando por dificuldades.

“Nós também estamos passando um pouco de dificuldades, como demissões do comércio, arrecadação caindo, estamos fazendo de tudo para não ter que demitir nem funcionários nem os profissionais que já temos há muito tempo, como médicos, dentistas, uma gama de profissionais. Mas para isso vamos ter que atrair mais associados”, afirmou o presidente.

Para alcançar o objetivo, Antônio Cedraz diz que irá realizar uma campanha para recuperar muitos associados que deixaram o comércio e hoje são autônomos, para que eles voltem a contribuir, e assim o sindicato possa equilibrar receitas e despesas.

“Nós temos a grande missão de ampliar o sindicato. O nosso espaço físico já está ficando pequeno. Muitas pessoas vêm aqui e nós precisamos colocar mais médicos, mais profissionais, e não temos salas. Mas infelizmente pegamos essa fase difícil que o país atravessa. Nós também fomos atingidos e precisamos superar. Temos mais de 10 mil associados, mas que contribuem mesmo são cerca de 2 mil”, informou Antônio Cedraz.

Feriados

Em relação aos feriados de 2017, ele afirma que vai lutar para liberar o comerciário em mais feriados. “O Dia do Comerciário já conquistamos e não vamos abrir mão. A segunda-feira de Carnaval é outro dia importante e já consta no calendário do comerciário de Feira de Santana, e os feriados religiosos vamos brigar para que o comércio não funcione nem que seja em um turno”.

O presidente do sindicato dos comerciários declara que, apesar das críticas, o sindicato tem se mostrado atuante. “Nós temos um clube social, que realmente corresponde, temos um quadro clínico com médicos e uma prestação de serviços que deixam todos satisfeitos. Agora precisamos nos aproximar mais das pessoas que não são associadas. O comerciário de modo geral. Temos que mexer com as redes sociais, a tecnologia mais avançada, e apresentar propostas. À medida que as pessoas vão se associando elas passam a conviver com os problemas e as soluções, e também ajudam à diretoria a administrar”, salientou.

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade.