Feira de Santana
Confirmado o reconhecimento cultural do artesanato do Centro de Abastecimento
De acordo com o deputado Zé Neto, não há como o governo interferir nas questões patrimoniais, como o tombamento histórico, mas do ponto de vista imaterial está assegurado o reconhecimento cultural das práticas e fazeres do artesanato de Feira de Santana.
22/12/2016 às 09h15, Por Rachel Pinto
Acorda Cidade
A manutenção e funcionamento do Centro de Abastecimento de Feira de Santana foram debatidos na tarde de quarta-feira (21), em uma reunião no Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC). Estiveram presentes o deputado estadual e líder do governo na Assembleia, Zé Neto (PT); seu departamento jurídico e institucional; o representante dos artesãos do Centro de Abastecimento, Antonio Marcos; o Diretor da Preservação do Patrimônio Cultural, Antonio Roberto; o Diretor Geral do IPAC, João Carlos Cruz e o chefe de gabinete do IPAC, Ivan Souza.
De acordo com o deputado Zé Neto, não há como o governo interferir nas questões patrimoniais, como o tombamento histórico, mas do ponto de vista imaterial está assegurado o reconhecimento cultural das práticas e fazeres do artesanato de Feira de Santana, localizado no Centro de Abastecimento.
"Esta já é uma grande vitória e um elemento importante na luta judicial pela preservação do espaço adequado para os trabalhadores e trabalhadoras que trouxeram desde a feira livre no centro da cidade, uma tradição e riqueza cultural indispensáveis para a história e as raízes do povo feirense", afirma o deputado.
Na reunião ficou decidido que em fevereiro será feita uma audiência pública para discutir o tema. Apesar da contestação da prefeitura contra o ato de reconhecimento cultural dos artesãos, o IPAC, por questões estritamente técnicas manteve sua decisão de reconhecimento do patrimônio imaterial do artesanato no Centro de Abastecimento.
"Teremos outras etapas da Luta para manutenção da cultura do artesanato na nossa cidade", pontuou o deputado.
Na opinião do diretor do IPAC, João Carlos, o caminho deve ser do diálogo e criação de conselho construtivo e deliberativo para debater o assunto, com vistas a fazer o necessário aprofundamento e intermediação entre os poderes público municipal, estadual, artesãos, sociedade e os interessados no tema.
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