Educação

'TransformaÊ' envolve estudantes em 12 horas de Virada Educacional

A maratona de atividades começou às 8h e seguiu até as 20h, com apresentações culturais, manifestações artísticas, esporte, feira de ciências, inovação e empreendedorismo.

07/12/2016 às 10h59, Por Rachel Pinto

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Com a apresentação de projetos desenvolvidos na rede pública estadual durante o ano letivo de 2016, alunos da capital e do interior participaram do ‘#TransformaÊ: Virada Educacional Bahia’ na terça-feira (6), em diversas escolas e espaços públicos. A maratona de atividades começou às 8h e seguiu até as 20h, com apresentações culturais, manifestações artísticas, esporte, feira de ciências, inovação e empreendedorismo. Além de professores, gestores e estudantes, as ações envolvem as famílias, que foram convidadas para acompanhar as apresentações.

Foto: Divulgação

O Colégio Central, em Nazaré, na capital, reuniu estudantes de três unidades escolares – Colégio Central, Centro Juvenil de Ciência e Cultura e Centro Noturno de Educação da Bahia (Ceneb). “São mais de 30 apresentações, além das oficinas, envolvendo cerca de 700 alunos das três escolas”, afirma a diretora do Centro Juvenil, Carla Almeida.

A programação da virada educacional também incluiu oficinas, debates, exibição de filmes, intervenções sociais, revitalização de espaços e jogos educativos. O objetivo é valorizar o protagonismo juvenil e a criatividade dos jovens baianos estudantes da escola pública, tanto em Salvador quanto nos municípios do interior.

Junto com colegas do Central, Eduardo Oliveira, 19 anos, faz parte do grupo de dança Parangolé. O estudante explica como a arte se integra à educação. “Ajuda na história, por exemplo. Para apresentar um trabalho de dança, nós precisamos fazer pesquisa. Também ajuda na concentração, pois precisamos ficar focados, e ajuda na parte física”.

Foto: Divulgação

Os alunos que integram o grupo Parangolé elegem a matemática como a matéria mais ‘chata’. O professor da disciplina, Valdomiro Miranda, explica como a virada ajuda a vencer essa dificuldade. “A matemática é mal compreendida porque é utilizada no contexto abstrato. E, em diversas atividades aqui, ela é aplicada na prática, como no xadrez e na oficina de games”.

Já Ingrid Passos, 17, participou da oficina Eco-ciências ao longo do ano e, nesta terça (6), esteve presente no encerramento da atividade. “Este é um projeto sobre sustentabilidade e iniciação científica. [Na oficina], a gente aprende como fazer uma iniciação científica, que pode ser aproveitada até lá na frente, em um trabalho de conclusão de curso. Eu gostei da oficina e fiquei”.

Fora das escolas

Além das estruturas físicas dos colégios estaduais, outros locais de Salvador estão mobilizados em função do #TransformaÊ, como a Estação da Lapa, que é ponto de uma das grandes ações da virada, incluindo mobilização de passageiros que passam no terminal para o processo de matrícula da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Já o Instituto Anísio Teixeira (IAT) recebe a Feira de Empreendedorismo, Ciência e Inovação da Bahia 2016 (Feciba), que reúne os dez melhores projetos desenvolvidos por 20 estudantes e que foram contemplados com bolsa de iniciação científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).

Ainda no IAT um grupo de avaliadores realiza a pré-seleção de projetos artísticos desenvolvidos pelos estudantes e já selecionados nas etapas escolares e regionais. São eles: Festival Anual da Canção Estudantil (Face), Tempo de Arte Literária (TAL), Mostra de Canto Coral Estudantil (Encante), Mostra do projeto Dança Estudantil (Dance) e Festival Estudantil de Teatro (Feste).
 

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