Feira de Santana

Grafiteiros de dez estados participam de encontro em Feira

O 4º Encontro de Grafiteiros prossegue neste domingo e quem quiser conhecer essa arte é só ir a uma rua na lateral do centro de cultura Amélio Amorim onde os grupos de grafiteiros estão trabalhando.

22/10/2016 às 17h31, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz e Ney Silva

Grafiteiros de várias cidades da Bahia e mais nove estados brasileiros estão em Feira de Santana neste sábado (22) e domingo (23). Eles participam do 4º Encontro Nacional de Grafiteiros. O evento acontece no muro do Centro de Cultura Amélio e no muro da Escola do Centro Assistencial Santo Antônio (Ecassa). Os dois locais se transformaram em painéis para a arte da grafitagem.

O coordenador do encontro Gesiel Rafael afirma que a cada ano o GAF tem aumentado o seu número de participantes. “Na quarta edição a gente está recebendo que não vieram nos demais eventos. Feira de Santana está inserida no cenário nacional da street art com esse evento. O GAF hoje é muito importante para o Nordeste, ele supera o evento que tem na capital, que é o Bahia de todas cores, o GAF é maior. E a gente percebe que a cada ano aumenta o número de pessoas que se inscrevem. Tem 122 pessoas inscritas, mas acreditamos que teremos 150 pessoas pintando”, disse o coordenador.

Grafiteira há um ano, a estudante Isabela Pita veio de Salvador para participar do encontro. Ela explica que sempre via essa arte na rua e pediu para pessoas a ensinarem. “Teve uma oficina de grafite para mulheres e daí eu me inscrevi. Já estou na rua há um ano grafitando. Conheço pessoas e lugares”, afirmou.
A estudante francesa Agneas Rigaus que estuda arquitetura em Salvador veio ver o trabalho dos grafiteiros. Ela está fazendo uma pesquisa sobre a arte e pretende usar os dados e informações em uma tese de mestrado.

Agneas contou esta foi a primeira vez que participou de um encontro nacional de grafiteiros. “Eu gosto de todos os grafites, da história do movimento e o universo que tem ao lado disso. Faz quase oito meses que eu cheguei no Brasil. Vou voltar para a França em janeiro”, relatou.

A professora Lúcia Branco que é diretora do Ecassa deu apoio ao evento e autorizou a realização de grafite no muro da escola. “Eu achei a ideia maravilhosa, muita criatividade e um ambiente super descontraído. A gente percebe que são vários artistas, não só de Feira e Salvador, mas de outros estados. Isso é uma honra para Feira, e uma parte do muro da escola estava ocioso, não tinha imagens e é uma oportunidade deles demonstrarem essa arte”, declarou.

O 4º encontro de grafiteiros prossegue neste domingo e quem quiser conhecer essa arte é só ir a uma rua na lateral do centro de cultura Amélio Amorim onde os grupos de grafiteiros estão trabalhando.

As fotos são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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