Bahia

Parque Tecnológico vai abrigar simulação de cidade inteligente

A implantação desse espaço, que ocupará, inicialmente, uma sala de 70 metros quadrados, vai custar R$ 2,5 milhões e durar 18 meses.

28/09/2016 às 10h36, Por Kaio Vinícius

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Soluções inovadoras obtidas a partir de testes em uma cidade inteligente simulada, implantada no Parque Tecnológico da Bahia, em Salvador. Foi com o intuito de concretizar essa iniciativa que a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Secti), a Universidade Federal da Bahia (Ufba) e o Instituto Fraunhofer, da Alemanha – considerada a mais importante fundação de pesquisa aplicada da Europa – foram signatários de um contrato, assinado na tarde desta terça-feira (27), para desenvolvimento de um Living Lab (Laboratório Vivo), no Parque.

Uma plateia heterogênea, formada por pesquisadores, estudantes e gestores, presenciou o momento em que o titular da Secti, Manoel Mendonça, o diretor do Fraunhofer, o alemão Dieter Rombach, e a diretora do Centro de Projetos Fraunhofer da Ufba (FPC), Vaninha Vieira, assinaram o termo. A cerimônia ocorreu no auditório do Tecnocentro Bautista Vidal, primeira e maior edificação do Parque, que abriga diversas instituições, inclusive o FPC.

O FPC é o primeiro centro de projetos do instituto alemão na América Latina e será a entidade responsável pela operação do Living Lab. A implantação desse espaço, que ocupará, inicialmente, uma sala de 70 metros quadrados, vai custar R$ 2,5 milhões e durar 18 meses. Ao final do período, “além da estrutura física, um modelo de fomento para a utilização desse laboratório vivo será elaborado”, detalha Vaninha.


Espaço aberto

Quando pronto, o Living Lab se tornará um espaço de visitação e vai abrigar elementos que, de fato, estão presentes em uma metrópole. No lugar de mesas, cadeiras, e luminárias, por exemplo, serão instalados bancos, ruas, praças, postes, placas de energia solar e, até mesmo, aerogeradores. “As pessoas não compreendem completamente o conceito de Living Lab para Cidades Inteligentes, mas com essa experiência prática permitida a todos, a realidade atual tende a ser mudada”, aponta Mendonça.

A utilização de cenários, conceitos e casos de uso para Cidades Inteligentes, convertendo processos de pesquisa e inovação em soluções aplicadas ao dia a dia dos municípios, tem como meta maior a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e sustentabilidade dos grandes centros, em setores como segurança pública, mobilidade e energia.

O Living Lab funcionará ainda como um canal de comunicação e negociação entre entidades governamentais e acadêmicas. Dieter Rombach crê que “o Living Lab tem todos os requisitos para criar uma comunidade unificada de atores do ecossistema de inovação”.
 

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