Feira de Santana

Comerciantes do Centro de Abastecimento negociam na lama

Comercializando laranja e tangerina há cinco anos, o comerciante Claudio Moura considerou a situação do local onde os comerciantes vendem os seus produtos como um verdadeiro chiqueiro.

27/05/2016 às 10h59, Por Maylla Nunes

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Rachel Pinto

Os comerciantes do Centro de Abastecimento em Feira de Santana, da área conhecida como “Sem Terra”, estão indignados com a precariedade do local onde vendem os seus produtos. De acordo com eles, o setor está tomado pela lama e pelo mau cheiro.

Joelson dos Santos Barbosa há oito anos comercializa laranja, amendoim e jenipapo no local. Ele disse que o diretor do Centro de Abastecimento esteve há cerca de três meses conversando com os comerciantes sobre a situação, mas até o momento não foi tomada nenhuma providência.

“É muita lama, mau cheiro e ratos. Uma situação muito complicada e eu estou vendo a hora de pegar uma doença aqui. Aqui precisa pavimentar para ficar melhor. O diretor já veio aqui e disse que ia ajeitar, mas até hoje nada”, explicou.

O comerciante Clóvis dos Reis Leite, da cidade de Maragogipe, vem para Feira de Santana frequentemente para vender inhame. Ele contou que o local onde está trabalhando tem muita lama e está abandonado. “A gente aqui está trabalhando dentro da lama. É um lugar abandonado e trabalhamos de tênis para não pegar uma frieira”, disse.

Comercializando laranja e tangerina há cinco anos, o comerciante Claudio Moura considerou a situação do local onde os comerciantes vendem os seus produtos como um verdadeiro chiqueiro. De acordo com ele, os motoristas já se uniram e colocaram entulho para melhorar a situação, mas mesmo assim a lama continua e o mau cheiro está insuportável. “Não tem melhoria nenhuma, aqui está parecendo um chiqueiro e ninguém suporta o mau cheiro”, enfatizou.

Além dos comerciantes, muitos clientes também demonstram indignação com a situação da lama e a dificuldade de andar para comprar os produtos. Eles também confirmam que o local está um verdadeiro caos.

O Acorda Cidade tentou contato com a diretoria do estabelecimento, mas não conseguiu.

Com informações e fotos do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
 

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