Educação

Dirigentes da Adufs fazem panfletagem no centro da cidade e denunciam situação do ensino superior

De acordo com Elson Mreira, dentre algumas dificuldades estão: viagem de campo, passagem para professores e estudantes apresentarem trabalhos científicos e redução do quadro de terceirizados.

25/05/2016 às 11h34, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

Dirigentes da Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Adufs) foram ao centro da cidade na última terça-feira (24), e fizeram uma panfletagem. Eles participam da Semana Nacional de Mobilização do Sindicato Nacional da Categoria. O coordenador da Adufs, Elson Moura disse que a Uefs continua em situação difícil e que os professores decidiram ir às ruas para denunciar a redução orçamentária da universidade e a omissão da reitoria que vem naturalizando essa questão.

“A universidade é da comunidade e de Feira de Santana. A situação vai no caminho inverso, ao invés de melhorias, o que nós temos de perspectiva é piora. A universidade vem acumulando um déficit de exercício anterior e está chegando a ordem de 23 milhões . Já projeta para esse segundo semestre, mais precisamente ao final do ano , um a dificuldade muito grande de manter as atividades e a gente e está sobre um conjunto de decretos do Governo do Estado e documentos internos da universidade que tem limitado algumas ações”, disse.

De acordo com Elson Mreira, dentre algumas dificuldades estão: viagem de campo, passagem para professores e estudantes apresentarem trabalhos científicos e redução do quadro de terceirizados.

Em reposta ao posicionamento da Adufs, a  Secretaria de Educação do Estado da Bahia disse que o O Governo do Estado está garantindo o orçamento das quatro universidades estaduais (Uneb, Uesc, Uefs e Uesb), em sua integralidade.

Leia a nota de esclarecimento na íntegra:

O Governo do Estado garante o orçamento das quatro universidades estaduais (Uneb, Uesc, Uefs e Uesb), em sua integralidade. Para este ano, o orçamento é de 1,26 bilhão em investimento, custeio e gastos com folha de pessoal. Este total é 5,6% maior que o de 2015 e 16% maior que o de 2014. Além do constante crescimento no volume de recursos destinados à educação superior, as universidades não foram incluídas no contingenciamento anunciado pelo Governo em fevereiro deste ano.

Atendendo a reivindicação antiga da categoria, o Estado revogou a Lei 7.176/97, no ano passado, concedendo maior autonomia para que as universidades façam a gestão dos seus recursos, de acordo com suas necessidades administrativas. É de responsabilidade da reitoria, em momentos de dificuldade, redefinir e estabelecer as prioridades dos seus gastos.

Promoções – O crescimento expressivo das promoções e progressões, a revogação da Lei 7.176/97 e a sanção da Lei 13.376/15 são algumas das recentes conquistas obtidas pelas instituições de ensino superior. A promoção e a progressão são concedidas para os professores cujos prazos ou cronograma estejam previstos em lei.

Permanência estudantil – Já foi aprovada a Lei a 13.458, de 10 de dezembro de 2015, que institui o Projeto Estadual de Auxílio Permanência aos estudantes em condições de vulnerabilidade socioeconômica das Universidades Públicas Estaduais da Bahia. Após regulamentação na Casa Civil, o Edital deverá ser publicado no Diário Oficial do Estado da Bahia.
 

Com informações e fotos do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.

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