Cultura
Exposição apresenta fotografias de jogos indígenas
Os quatro fotógrafos, fascinados pela a cultura dos primeiros habitantes do Brasil, conseguiram capturar através das lentes a beleza e as singularidades dos povos indígenas.
22/04/2016 às 17h35, Por Rachel Pinto
Acorda Cidade
Está aberta, no Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira (MAC), para a visitação do público até o dia 15 de maio a exposição fotográfica Encontro nos Jogos, que conta com 50 fotografias que documentam e celebram a cultura dos povos indígenas.
Os fotógrafos Antônio Vieira, Lula Mascarenhas, Gutemberg Suzart e Nei Rios integrantes do Clube de Fotografia da Região Metropolitana de Feira de Santana, capturaram imagens durante a realização de dois eventos esportivos realizados no Brasil que reuniram diversas etnias indígenas.
Os Jogos Indígenas Pataxó aconteceram na cidade de Porto Seguro e reuniram cerca de 700 guerreiros, entre crianças, jovens, adultos e idosos de 18 aldeias pataxós, com as mais diversas etnias vindas de vários estados brasileiros, dentre elas, as baianas Pataxó Hãhãhãe, Kiriri, Tupinambá e Tuxá, além de tribos vinda de Minas Gerais (Maxakali), Alagoas (Koiupanká), Mato Grosso (Kuikuro), Amazonas (Baniwa) e Pará do (Kayapó).
Os Jogos Mundiais dos Povos indígenas foram realizados em outubro de 2015 no estado de Tocantins e congregaram povos de inúmeros países, como Argentina, Chile, Costa-Rica, Equador, Guatemala, Nicarágua, Panamá, Peru, Uruguai, Venezuela, México, Colômbia, Guianas, Estados Unidos, Canadá, Congo, Etiópia, Mongólia, Austrália e Nova Zelândia além de mais 22 etnias nacionais, a exemplo de Asurini, Bororo Boe, Rikbatsa, Javaé Itya Mahãdu, Guarani Kaiowá, Kayapó Mebengokre, Kaingang, Kamayurá, Karajá, Kyikatejê / Parakatejê, Canela Rãmkokamekra, Krahô, Kuikuro, Kura Bakairi, Mamaindê Nhambikwara, Manoki, Matis, Paresi, Pataxó, Tapirapé, Terena, Waiwai, Xavante e Xerente.
Os quatro fotógrafos, fascinados pela a cultura dos primeiros habitantes do Brasil, conseguiram capturar através das lentes a beleza e as singularidades dos povos indígenas, em uma imersão feita não apenas durante os eventos esportivos, mas com a vista a Aldeia da Jaqueira, oportunidade na qual os artistas ouviram um pouco da história da tribo, suas dificuldades e luta pela demarcação de suas terras, invadidas ao longo do tempo.
O público poderá apreciar resultado dos registros de segunda a sexta-feira, das 8h até às 17h. O MAC está localizado na Rua Geminiano Costa, nº 255.
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