Educação

Professores da rede pública reivindicam a permanência de direitos

Marcando o último dia de paralisação nacional na cidade, a passeata atendeu à convocação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e protestou contra o projeto de lei complementar (PLC) 257/2016.

14/04/2016 às 18h16, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

Servidores das redes municipal e estadual de ensino realizaram uma passeata nesta quinta-feira (14), em Feira de Santana, para reivindicar contra a retirada de direitos dos servidores públicos municipais, estaduais e federais proposta no Projeto de Lei Complementar (PLC) 257/2016.

Marcando o último dia de paralisação nacional na cidade, a passeata atendeu à convocação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e protestou contra o projeto de lei complementar que visa acabar com concursos públicos, escancara a terceirização generalizada e congela salários, altera a Lei de Responsabilidade Fiscal e as regras de Previdência. Além disso, também prevê junto com a reforma da previdência a retirada de direitos, demissão voluntária de servidores e o fim da regra de valorização do salário mínimo.

Marlede Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (Aplb- Feira), considerou o projeto de lei um pacote perverso e de maldade contra os servidores públicos. De acordo com ela, a categoria não aceita as proposições do projeto. “Estamos dando o recado, não vamos aceitar a retirada de direitos que nós conquistamos ao longo dos anos”, disse.

Roquideia Souza e Silva, coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores de Educação do 3º grau do Estado da Bahia (Sitest/Uefs) afirmou que os trabalhadores estão em um movimento de luta e de união pelos direitos e pelo Brasil.

“Esse é um movimento que tem união pelo Brasil e pelos direitos. Problemas políticos cada um resolve nas suas bases. Estamos representando os trabalhadores, a classe dos servidores públicos estaduais”, destacou.

Além do protesto dos servidores em educação, os agentes de endemias também fizeram uma manifestação nesta quinta-feira (14), reivindicando reajuste salarial , motivo da greve iniciada pela categoria, após decisão durante assembleia no último dia (11).

Com informações e fotos do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

 

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