Feira de Santana
Escolas estaduais iniciam ano letivo com dificuldades de servidores de apoio
O Núcleo Regional de Educação (NRE-19) está fazendo remanejamentos de servidores entre as escolas para evitar que algumas delas fiquem impedidas de começar as aulas.
11/02/2016 às 09h16, Por Maylla Nunes
Daniela Cardoso e Ney Silva
Faltando apenas cinco dias para o início do ano letivo (pelo calendário escolar é segunda-feira, dia 15 de fevereiro), as escolas da rede estadual enfrentam duas dificuldades: A falta de recursos e a de pessoal de apoio. O Núcleo Regional de Educação (NRE-19) está fazendo remanejamentos de servidores entre as escolas para evitar que algumas delas fiquem impedidas de começar as aulas.
Essa situação de falta de servidores foi causada pela demissão em massa, em dezembro de 2015, dos trabalhadores que eram contratados pelo Regime de Prestação de Serviço Temporário (PST). O coordenador do NRE-19, Ivanberg Lima, acredita que a situação vai ser normalizada. Ele não recebeu informações concretas da Secretaria Estadual de Educação sobre a contratação dos novos servidores.
“Quanto aos servidores, a gente sabe que o PST deixou de existir e todo funcionário que trabalha na escola, sendo administrativo ou serviços gerais, deve estar contratado por uma empresa terceirizada. Temos alguns funcionários nas escolas e estamos fazendo um remanejamento para que a gente possa iniciar o ano letivo com um número mínimo de funcionários em cada escola. Estamos esperando que esse número seja suficiente e que a secretaria nos auxilie”, afirmou.
De acordo com Ivanberg, cerca de 350 funcionários eram divididos em todas as funções. Com a dispensa deles, conforme explicou, está sendo feito um perfil de cada escola, pelo tamanho e o número de compartimentos, e de acordo com isso, será determinado o número de funcionários necessários para cada unidade escolar.
Sobre a verba disponível nas escolas do estado, o coordenador do NRE-19 disse que as escolas que terminaram o ano 2015 com saldo em caixa, têm dinheiro. Segundo ele, a informação é que depois do carnaval as escolas receberiam as verbas para o início do ano letivo.
As escolas da rede estadual ainda enfrentam um terceiro problema: sujeira. No momento em que o Brasil e o mundo se voltam para a questão do controle das larvas do mosquito Aedes Aegypti, as unidades educacionais estão bastante sujas. A situação mais grave é a do colégio Luiz Eduardo Magalhães no centro da cidade. Segundo Ivanberg Lima, nesta quinta e sexta-feira, as escolas vão ser limpas para o início do ano letivo.
“Desde a Jornada Pedagógica que orientamos os gestores para fazer essa limpeza. A gente teve o período de carnaval e agora a limpeza será intensificada. Acredito que todos os funcionários das escolas estarão nas suas respectivas unidades fazendo a limpeza para que no dia 15 a gente possa receber nosso alunado”, destacou.
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