Feira de Santana

João Bosco mostrou que é muito mais do que 'Papel machê'

Em quase 90 minutos, João Bosco mostrou o que tem de melhor no seu repertório gravado por grandes nomes da música popular.

24/12/2015 às 09h22, Por Maylla Nunes

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O entusiasmo do público durante o show de João Bosco foi tanta que a parte final mais pareceu o início da apresentação. Dono de uma voz marcante, autor de letras memoráveis da MPB, talento indiscutível no violão, o cantor mineiro foi um dos grandes nomes a se apresentar no Natal Encantado. Mais uma vez a praça Padre Ovídio pareceu pequena para tanta gente.

Em quase 90 minutos, João Bosco mostrou o que tem de melhor no seu repertório gravado por grandes nomes da música popular. E a resposta do público foi em palmas, reconhecimento supremo – quando do início e no final da cada música. Outro ponto alto foi os músicos que o acompanham: Guto Wirtti, no contrabaixo; Ricardo Silveira, na guitarra e Kiko Freitas na bateria.

A interação do público foi vista ao longo da apresentação. Mas a plateia virou coro quando João Bosco cantou “O bêbado e o equilibrista”, canção com mensagem de liberdade nas entrelinhas, grande sucesso na voz de Elis Regina, quando da ditadura militar. Foi a plateia quem a cantou – ele apenas começou e passou a responsabilidade para o outro lado da praça.

Os fãs não se contiveram quando, na canja, ele apresentou “Papel machê”, outro sucesso que foi acompanhado com vontade pela plateia. João Bosco agradeceu a presença de todos. Lembrou que nesta época do ano as pessoas ficam sensíveis e sempre tem esperança que tudo se revire.
 

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