Feira de Santana

Clássicos e populares na apresentação da Orquestra Castro Alves no Natal Encantado

Se a resposta do público aos clássicos eruditos foram calientes, para as canções regionais quase chegaram ao delírio.

20/12/2015 às 12h04, Por Andrea Trindade

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Nem só de música clássica deve viver uma orquestra sinfônica, principalmente quando tem a missão de se apresentar para um público que quase nada ou pouco conhece da obra de compositores eruditos, como Beethoven ou Bach ou Haendel, mas a absorve em nome da universalidade da música. A Orquestra Castro Alves, do Projeto Neogibá tocou estes clássicos, mas também tocou clássicos regionais, como algumas obras de Luiz Gonzaga, o grande nome da música nordestina.

Se a resposta do público aos clássicos eruditos foram calientes, para as canções regionais quase chegaram ao delírio. Ficou de pé, supremo reconhecimento ao talento de um grupo ou artista, para aplaudir o pout pourri gonzagueano: “Asa branca”, “Assum preto”, “Juazeiro”.

Para o regente Tárcio Bitencourt, um jovem de 22 anos que desde o ano passado está à frente da orquestra, a mistura de ritmos é essencial, principalmente no processo de formação de público.

A música popular traz para a plateia a concepção que de violinos, violoncelos, flautas e metais não saem apenas um som que lhes soa estranho, mas aquele que está presente no seu dia a dia. E com a Orquestra Castro Alves não foi diferente. Formada basicamente por adolescentes, o grupo mostrou competência nas peças mais difíceis e espontaneidade quando nas suas partituras estavam presentes músicas popular. Fecharam a apresentação com a marchinha natalina “Boas festas”, como convém ao período.

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