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Ministério Público Federal denuncia Edílson Capetinha por suspeita de fraude

Além do ex-jogador, outras 10 pessoas devem responder por crimes como fraude, estelionato e corrupção ativa

24/11/2015 às 18h29, Por Maylla Nunes

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O Ministério Público Federal ofereceu denúncia ao penta-campeão mundial Edílson "Capetinha" pelo crime de organização criminosa. A informação foi divulgada nesta terça-feira (24).

Edílson é suspeito de integrar uma quadrilha especializada em fraudes de pagamentos de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal (CEF). A defesa do ex-jogador nega envolvimento dele com a quadrilha.

A Operação Desventura põe o ex-atleta como responsável por aliciar gerentes de bancos para a quadrilha.
Além dele, outras 10 pessoas devem responder por crimes como furto qualificado, fraude, estelionato, falsificação de documento público, tráfico de influência, corrupção ativa, crime contra a ordem tributária, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Esta é segunda denúncia feita pelo MPF em relação à Operação Desventura.

Operação Desventura

Em setembro, a PF deflagrou uma operação na Bahia, Goiás, Sergipe, São Paulo e Paraná, além do Distrito Federal, para desarticular a quadrilha. Em Salvador e Lauro de Freitas, a Operação Desventura cumpriu três mandados de prisão temporária, um de prisão preventiva, seis mandados de busca e apreensão e oito conduções coercitivas.

Três dos mandados de prisão foram cumpridos em Salvador, onde também foram apreendidos cinco carros de luxo, supostamente adquiridos com dinheiro do esquema – um Hyundai Vera Cruz com placa de Sergipe, um Fiat Freemont, um Ford Fusion, um Audi A5 e uma Mitsubishi L200.

Os presos na Bahia foram levados para a Cadeia Pública, no Complexo da Mata Escura, ainda ontem. Já as pessoas conduzidas sob coerção prestaram depoimento na sede da Polícia Federal, no Comércio, e foram liberadas em seguida.

O esquema realizava a validação de bilhetes premiados falsos referentes a prêmios não sacados pelos verdadeiros ganhadores, com a ajuda de gerentes da Caixa e servidores federais com acesso a informações privilegiadas em Brasília.

Os servidores sabiam, por exemplo, onde estavam os bilhetes premiados ainda não sacados, restando oito dias para que perdessem a validade. A partir daí, manobravam para forjar um novo cartão.

Era aí que entravam os gerentes, que através das suas senhas, disponibilizavam o pagamento dos prêmios, auxiliados por correntistas que têm grande movimentação financeira. Eles eram o elo entre os servidores e os gerentes.

Fonte: Correio24hs

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