Cultura
Museu Parque do Saber presta homenagem a Dival Pitombo
A iniciativa da homenagem foi da Fundação Egberto Costa, Academia de Letras e Artes e do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana.
21/11/2015 às 13h32, Por Maylla Nunes
Daniela Cardoso e Ney Silva
O escritor, poeta e professor Dival da Silva Pitombo, que faleceu em 1989 e que se estivesse vivo completaria 100 anos, foi homenageado na noite dessa sexta-feira (20), no Museu Parque do Saber, que leva o nome dele.
Compareceram ao evento, artistas, intelectuais, parentes e pessoas que conviveram diretamente com Dival. A iniciativa da homenagem foi da Fundação Egberto Costa, Academia de Letras e Artes e do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana. O presidente da fundação, Antonio Carlos Coelho, explica o que levou a entidade a prestar essa homenagem.
“Ele foi um marco da cultura em Feira de Santana. Ele enobreceu esta cidade com a sua cultura, com seus lindos versos, com sua inteligência. Dival é uma referência cultural desta cidade. O Museu Parque do Saber, que é um dos equipamentos culturais que pertencem a Fundação Egberto Costa, tem Dival como seu patrono. Foi inaugurado em 2008 e é por isso que fazemos essa comemoração. Ficamos muito satisfeitos com a presença da família de Dival Pitombo nesta noite e da comunidade que veio prestigiar esse evento”, destacou.
O médico cirurgião Volney Pitombo, filho do homenageado, destacou o reconhecimento da comunidade ao pai dele. “Esse é um momento de grande alegria, pois estou vendo a grandeza do povo de Feira de Santana em homenagear Dival Pitombo, que representou tanto para a cultura dessa cidade. Ele, como intelectual, tinha um relacionamento constante com todos os expoentes literários e artísticos da época e isso foi muito bom, pois trouxe para Feira de Santana expressões da cultura e das artes”, disse.
O professor Raymundo Lopes foi quem proferiu a palestra sobre Dival Pitombo. Ele trabalhou com o escritor e destacou sua atuação na área cultural. “Foi um prazer ter convido com ele. Nossa aproximação maior de convivência foi a partir dos anos 70. Fizemos trabalhos magníficos. Dival foi um grande mestre, um grande administrador, todo mundo fala dos tempos quando ele dirigia o colégio Gastão, uma figura boníssima, de auxiliar, ajudar e nunca revidou aqueles que o atacaram. Ele foi também um crítico literário da cidade e atuou dessas maneiras. Feira deve reverenciar, pois ele trabalhou pela cultura. Foi uma felicidade grande ter conhecido e convivido com ele.”, afirmou.
Fotos: Ney Silva/Acorda Cidade
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