Dilton e Feito

Desfiliado, Marcelo Nilo suspende negociações com siglas

Agora terei seis meses ainda para decidir”, sintetizou o dirigente do Legislativo baiano.

13/10/2015 às 11h45, Por Brenda Filho

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Após pedir a desfiliação do PDT, o presidente da Assembleia Legislativa (AL) da Bahia, o deputado Marcelo Nilo, reduziu o ritmo dos passos na procura por um novo partido depois que a reforma política foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff (PT) prorrogando o prazo para migração partidária para março do ano que vem. “Parei essas conversas. Agora terei seis meses ainda para decidir”, sintetizou o dirigente do Legislativo baiano. Nilo apostou todas as fichas na criação do Partido Liberal (PL), mas viu seus planos afundarem quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou o pedido de registro porque os organizadores não conseguiram entregar o número de assinaturas necessárias para validar a solicitação. Diante do naufrágio do plano A, o parlamentar começou a considerar o chamado plano B, que era o PSD, presidido na Bahia pelo senador Otto Alencar, sob a chancela do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, que era o principal idealizador do PL e pretendia fundir ambas as legendas, caso a nova agremiação fosse validada.Como se diz nos corredores da AL, Nilo quer um partido para chamar de seu, ou seja, ser o presidente na Bahia, algo que seria impossível no PSD, onde Otto é a figura maior. Segundo o senador, o entrave principal era o apoio que o presidente da AL tinha em alguns municípios a um determinado prefeito, que poderia ser candidato contra algum pessedista nas eleições do ano que vem. “Ele não vem [para o PSD] porque vai disputar eleição em diversos municípios que vai confrontar com o PSD. O meu lado contra o dele. Então, não posso dar o partido a ele contra nós ou contra um candidato a prefeito apoiado por um deputado do PSD”, disse Otto, que deu um exemplo do possível atrito. “Em Antas, na cidade onde ele [Nilo] nasceu, o prefeito é adversário dele. Eu não posso tirar o PSD do prefeito e dar ao candidato dele contra Vanderlei [Santana]. É cobrir um santo e descobrir outro”, argumentou. As informações são da Tribuna da Bahia. 

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